IPC-S tem alta 0,68% em uma semana

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A inflação medida pelo Índice de Preços ao Consumidor Semanal (IPC-S) desacelerou para 0,68% na primeira leitura de março, após 0,76% no fechamento de fevereiro, de acordo com a Fundação Getulio Vargas (FGV). O resultado também ficou menor que a taxa de 1,80% apurada na primeira medição do mês passado.

Conforme a FGV, as taxas de três conjuntos de preços avançaram na passagem do fim de fevereiro para a o começo de março. O grupo Alimentação mostrou ligeira alta de 1,08%, na comparação com 1,07%, devido especialmente pelo encarecimento das frutas (4,95% para 5,82%).

A classe de Despesas Diversas também acelerou o ritmo de elevação, de 1,58% para 1,80% na primeira quadrissemana de março - últimos 30 dias terminados na segunda-feira, 7. A alta, conforme a FGV, reflete o reajuste nos preços de cigarros recentemente em algumas capitais do País. Com isso, o item cigarros saiu de uma variação de 3,28% para 3,73% na primeira medição deste mês. Já o grupo Comunicação (de 0,83% para 1,01%) avançou impulsionado pelo encarecimento na tarifa de telefone móvel (1,14% para 1,81%).

Já os demais grupos componentes do IPC-S registraram altas menos expressivas em relação ao fim de fevereiro. O conjunto de preços de Habitação arrefeceu a 0,19%, após 0,39%, com destaque para a deflação de 0,23% apurada em condomínio residencial, ante taxa positiva de 0,35%.

A taxa do grupo Vestuário ficou praticamente inalterada, ficando perto da estabilidade, em 0,03% na primeira quadrissemana de março (de 0,04%), com destaque para o comportamento dos preços de calçados (de 0,49% para 0,06%). Já a variação de Saúde e Cuidados Pessoais continuou em 0,69%. Neste grupo, a FGV ressalta o avanço na taxa de perfume (de 1,09% para 1,37%).

O grupo Educação, Leitura e Recreação (de 0,44% para 0,33%), conforme a FGV, refletiu a queda em passagem aérea, de 4,66%, após aumento de 1,75% no fechamento de fevereiro.

No caso de Transportes, cuja taxa desacelerou para 0,88% na primeira quadrissemana de março (ante 1,13%), a FGV ressalta o fim do impacto dos reajustes nas tarifas de transporte urbano, que subiram em janeiro. O item tarifa de ônibus urbano arrefeceu para menos da metade da alta de 1,50% vista no fim do mês passado, atingindo 0,66%.

 



Veículo: Jornal Diário do Comércio - MG


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