O Índice de Preços ao Consumidor (IPC), que mede a inflação da cidade de São Paulo, registrou alta de 0,80% na primeira quadrissemana de março, mostrando desaceleração frente à leitura de fevereiro, quando avançou 0,89%.
A pesquisa foi divulgada ontem pela Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe) e apontou, na primeira estimativa de março, os quatro grupos de produtos que desaceleraram ganhos em relação ao resultado do mês passado.
Em Habitação, a alta dos custos diminuiu de 0,91% em fevereiro para 0,83% na primeira prévia deste mês. Em Alimentação, o avanço foi de 1,02% para 0,86%. A alta dos preços também perdeu força em Transportes, de 1,09% para 0,42%, e em Educação, de 0,39% para 0,21%. Mas houve aceleração em Despesas Pessoais, de +0,84% para +1,26%, em Saúde, de +0,71% para +0,89%, e em Vestuário, de +0,36% para +0,58%.
Custo de vida
Da mesma forma, segundo levantamento da Ordem dos Economistas do Brasil (OEB), o Índice do Custo de Vida da Classe Média (ICVM) na cidade paulista aumentou 0,92% em fevereiro, inferior aos 1,50% verificados em janeiro e menor do que o aumento de igual mês de 2015 (1,19%). Assim, pela primeira vez nos últimos 12 meses, o índice foi de 10,64% para 10,34%.
O grupo que mais pressionou o índice mês passado foi Habitação que responde por pouco mais de um terço (35,2%) da majoração. Seu aumento em fevereiro foi de 1,07%, de 1,75% no primeiro bimestre e de 10,23% nos últimos 12 meses, destacando-se o aumento do Imposto Predial (IPTU) de 8,60%, dos serviços domésticos (0,70%) e de conta/recarga do telefone celular (1,91%). Sozinhos, estes itens são responsáveis por quase 20% do aumento do ICVM.
Veículo: Jornal DCI