Segundo o Instituto Brasileiro de Planejamento e Tributação (IBPT), os produtos mais tributados no feriado Santo são o vinho, cuja carga tributária chega a 54,73% , e o bacalhau importado, que contém 43,78% de impostos.
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O símbolo pascal, o ovo de Páscoa, um dos produtos mais consumidos nesta época do ano, por ser feito de chocolate, têm carga tributária de 38,53%. Apesar das altas alíquotas sobre esses produtos, o leão pretende explorar ainda mais o coelhinho. A partir 1º de maio de 2016, começa a vigorar um decreto do governo federal que altera a arrecadação do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) de produtos como cigarro, fumo, sorvete e também o chocolate.
Dessa forma, os chocolates que estavam sujeitos a uma tributação de IPI entre R$ 0,09 e R$ 0,12 por quilo, passam a ser submetidos a uma alíquota de 5% sobre o preço de venda.
Para o presidente do Instituto Brasileiro de Planejamento e Tributação (IBPT), João Eloi Olenike, a única preocupação do governo atualmente é aumentar a arrecadação para reduzir o déficit das contas públicas: “Quem pretende comemorar o feriado Santo, deve aproveitar que o mercado ainda não absorveu os reajustes tributários recentes, mas certamente estes, em breve, surtirão seus efeitos nefastos na mesa do consumidor, que pagará mais caro por estes itens, pois a maioria dos tributos estão embutidos no preço final dos produtos”, criticou Olenike.
O presidente do IBPT aconselha o consumidor a pesquisar atentamente os preços dos artigos pascais se quiser economizar. “As famílias brasileiras poderiam consumir mais e melhor na Páscoa se não tivessem altos tributos encarecendo o preço dos produtos”, desabafa o presidente do IBPT.
Ainda, os consumidores que optar em por presentear amigos e familiares com opções mais baratas, não escapam dos impostos:
Bacalhau - 43,78%;
Barra de chocolate - 38,60%;
Bombons - 37,61%;
Chocolate - 38,60%;
Colomba pascal - 38,68%;
Ovo de Páscoa - 38,53%;
Peixes - 34,48%.
Veículo: Diário do Comércio - MG