A inflação medida pelo Índice de Preços ao Consumidor - Semanal (IPC-S) apresentou alta de 0,50% em março, desacelerando em relação ao avanço registrado em fevereiro, de 0,76%, informou na sexta-feira a Fundação Getulio Vargas (FGV). Na terceira quadrissemana do mês passado, o IPC-S havia ficado em 0,61%. O indicador acumula expansão de 3,07% no ano e de 9,37% nos últimos 12 meses.
O IPC-S de março ficou dentro do intervalo das estimativas apuradas pelo AE Projeções, que iam de 0,50% a 0,61%, e que tinham como mediana 0,58%.
Nesta apuração, sete das oito classes de despesa componentes do índice apresentaram decréscimo em suas taxas de variação. A maior contribuição partiu do grupo Transportes (0,64% para 0,43%). Nesta classe de despesa, cabe mencionar o comportamento do item etanol, cuja taxa passou de 3,44% para 2,18%.
Também registraram decréscimo em suas taxas de variação os grupos: Despesas Diversas (1,88% para 1,02%), Alimentação (1,20% para 1,15%), Habitação (-0,07% para -0,15%), Saúde e Cuidados Pessoais (0,71% para 0,64%), Comunicação (0,98% para 0,70%) e Vestuário (0,36% para 0,32%). Nestas classes de despesa, vale destacar o comportamento dos itens: cigarros (3,97% para 2,12%), bares e restaurantes (0,78% para 0,53%), tarifa de eletricidade residencial (-3,26% para -3,41%), artigos de higiene e cuidado pessoal (0,76% para 0,41%), tarifa de telefone móvel (1,79% para 1,52%) e calçados femininos (-0,71% para -0,96%), respectivamente.
Em contrapartida, apenas o grupo Educação, Leitura e Recreação (0,14% para 0,19%) apresentou acréscimo em sua taxa de variação. Nesta classe de despesa, a maior contribuição partiu do item passeios e férias, que passou de -2,10% para -1,62%.
Veículo: Jornal Diário do Comércio - MG