A inflação de maio, medida pelo Índice de Preços ao Consumidor (IPC), do Instituto Brasileiro de Economia, da Fundação Getulio Vargas (FGV), subiu mais para as famílias com menor renda: até 2,5 salários mínimos.
Dados divulgados ontem pela FGV indicam que os preços dos grupos Habitação, Despesas Diversas e Comunicação dispararam e o Índice de Preços ao Consumidor – Classe 1 (IPC-C1) fechou maio com alta de 0,84%.
O resultado, que apura a alta de preços junto às famílias de menor renda, chegou a ser 0,15 ponto percentual superior a do mês de abril (0,69%) e 0,2 ponto percentual superior ao IPC-BR (que abrange a totalidade das famílias) que encerrou maio em 0,64%.
Enquanto o indicador para as famílias de menor renda acusou, nos últimos doze meses, alta acumulada de 9,82%, o que mede a variação de preços para a totalidade das famílias variou nos últimos doze meses 9,15% - número 0,67 ponto percentual menor. No ano, o IPC-C1 apresentou variação acumulada de 4,69%.
Segundo a FGV, a alta de 0,84% do IPC-C1 em maio reflete elevação de preços em três das oito classes de despesa componentes do índice, com destaque para Habitação (que passou de uma deflação de 0,46% para uma alta de 1,18%); Despesas Diversas (de 0,29% para 4,31%); e Comunicação (0,04% para 0,22%).
Em contrapartida, os grupos Transportes (1,12% para -0,40%), Saúde e Cuidados Pessoais (3,49% para 1,71%), Alimentação (0,62% para 0,53%), Vestuário (0,82% para 0,48%) e Educação, Leitura e Recreação (0,52% para 0,16%) apresentaram desaceleração em suas taxas de variação em relação a abril. (ABr)
Veículo: Diário do Comércio - MG