A economia do Brasil deverá encerrar 2016 em queda de 3,5%, segundo estimativa divulgada em estudo da Comissão Econômica para a América Latina e o Caribe Cepal, nesta terça-feira (26). AArgentina, por sua vez, deverá recuar 1,5% e a Venezuela, em plena crise política, terá o pior resultado, com uma contração esperada de 8%.
Em média, as economias latino-americanas poderão contrair 0,8%, contra 0,6% estimado em abril, como consequência da queda de grande parte das economias da América do Sul.
"Os países da América Latina e o Caribe mostrarão uma contração em sua taxa de crescimento de -0,8% em 2016, queda maior do que a observada em 2015 (-0,5%), com um comportamento muito heterogêneo entre países e sub-regiões", afirma um relatório do organismo das Nações Unidas apresentado em Santiago.
A queda é liderada pela América do Sul, onde se espera uma contração de 2,1% em 2016, "afetada principalmente por uma deterioração dos termos de intercâmbio, uma menor demanda externa e uma desaceleração significativa da demanda interna, que reflete uma significativa queda no investimento doméstico", de acordo com a Cepal.
Veículo: Notícias Agrícolas