Cesta básica cai 0,01% e tem interrompida série de aumentos

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Custo médio da cesta básica em setembro foi de R$ 1.542,94 no Vale.
Cesta não tinha desaceleração nos preços desde setembro de 2015.

 
 Pela primeira vez em um ano, a cesta básica teve leve retração no Vale do Paraíba. A queda, de apenas 0,01% interrompe uma sequência de aumentos a partir de setembro de 2015. O custo médio da cesta básica no último mês foi de R$ 1.542,94 na região.
 
A informação é do Núcleo de Pesquisas Econômico Sociais (Nupes) da Universidade de Taubaté (Unitau).  A pesquisa, divulgada nesta quinta-feira (13), é feita em supermercardos de quatro cidades da região - São José dos Campos, Taubaté, Caçapava e Campos do Jordão.
 
A redução do preço da cesta básica na região acompanhou o Índice de Preços ao Consumidor - Amplo (IPCA), considerado a inflação oficial do país, que perdeu força em setembro - passando de 0,44% para 0,08% .
 
A cesta básica com maior custo médio foi encontrada pelo Nupes em Campos do Jordão, R$ 1.550,64; e a mais barata em Taubaté, com custo médio de R$ 1.536,35 em setembro - a cidade foi a única que teve leve aumento percentual no valor da cesta em relação a agosto.
 
 A redução do preço da cesta básica foi puxada principalmente pela queda nos preços da batata, da cebola e da cenoura, que tiveram redução nos preços entre 14,5% e 24,5%. O feijão e o tomate também ficaram mais baratos no mês passado.
 
Por outro lado, produtos como banana nanica, frango e laranja-pera tiveram aumento nos preços entre 10,8% e 16,9%.
 
Avaliação

Para o economista do Nupes, Luiz Carlos Laureano da Rosa, apesar de pequena, a queda é importante para manutenção do poder de compra principalmente dos menos favorecidos economicamente. "Essa pessoa que ganha às vezes um salário mínimo vai manter seu poder de compra, não vai ter que retirar itens de sua compra", afirmou.
 
Segundo ele, apesar da ligeira queda no último mês, não é possível prever se o cenário de queda vai ser mantido nos próximos meses. "A cesta básica tem muitos produtos hortifrutigranjeiros, que dependem das condições climáticas. Em setembro não tivemos eventos extremos, as temperaturas estavam amenas e a chuva controlada e isso refletiu no preços dos alimentos", disse.
 
Fonte: Portal G1


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