São Paulo - O custo da cesta básica aumentou em 13 capitais e caiu em outras 14 no mês de outubro, segundo a Pesquisa Nacional da Cesta Básica de Alimentos, realizada pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (DIEESE). As maiores altas ocorreram em Florianópolis (5,85%), Vitória (3,19%), Porto Velho (2,18%) e Maceió (2,12%). Já as diminuições mais expressivas foram observadas em Brasília (-5,44%), Teresina (-1,77%), Palmas (-1,76%) e Salvador (-1,66%).
A cesta mais cara foi a de Porto Alegre (R$ 478,07), seguida de Florianópolis (R$ 475,32) e São Paulo (R$ 469,55). Os menores valores foram vistos em Natal (R$ 366,90) e Recife (R$ 373,66). Já entre janeiro e outubro de 2016, todas as cidades acumularam alta. As elevações em destaque foram observadas em Maceió (24,25%), Aracaju (23,69%), Rio Branco (21,99%) e Fortaleza (21,21%). Os menores aumentos ocorreram em Brasília (9,58%), Curitiba (10,52%) e Macapá (10,99%).
Salário mínimo
Com base na cesta mais cara, de Porto Alegre, e levando em consideração as contas que o salário mínimo deve suprir, o DIEESE também estimou o valor necessário para o rendimento base no Brasil. Em outubro, o salário mínimo para a manutenção de uma família de quatro pessoas deveria equivaler a R$ 4.016,27, ou 4,56 vezes o mínimo de R$ 880,00. Em setembro, o mínimo necessário correspondeu a R$ 4.013,08. Ainda no mês passado, o tempo médio necessário para adquirir os produtos da cesta básica foi de 103 horas e 49 minutos. Em setembro, a jornada necessária foi calculada em 103 horas e 31 minutos.
Fonte: Jornal DCI