As vendas de Natal totalizaram R$ 7,7 bilhões no e-commerce em 2016, representando crescimento nominal de 3,8% ante o mesmo período do ano passado, aponta o monitoramento da Ebit – empresa referência em informações sobre o comércio eletrônico nacional.Mesmo com crescimento, o CEO da consultoria, Pedro Guasti, conta que o índice ficou aquém, diante do potencial que possui. “Para 2017, projetamos alcançar dois dígitos em crescimento, já que a internet, hoje, oferece comodidade ao cliente, que não precisa sair de casa, preços competitivos e, em poucos minutos, disponibiliza todas as informações de que o comprador necessita.”
Neste ano, o tíquete médio também foi maior, fechando em R$ 463, alta de 10,3% na comparação com o mesmo período de 2015. O volume total de pedidos ficou abaixo do apurado no ano anterior (-5,9%), com 16,6 milhões de encomendas, o que não chegou a impactar no faturamento total. O levantamento considera as vendas de bens de consumo realizadas em lojas virtuais no período de 15 de novembro a 24 de dezembro. As vendas da Black Friday, realizada em 25 de novembro, que totalizaram R$ 1,9 bilhão, estão, portanto, incluídas, e correspondem a 25% do faturamento total.Ainda segundo a apuração da Ebit, as categorias mais vendidas em volume de pedidos na época do Natal foram eletrodomésticos; itens de moda e acessórios; telefonia /celulares; cosméticos e perfumaria/cuidados pessoais/saúde, e produtos para a casa e de decoração.
PRECAUÇÃO - Guasti aconselha os internautas que, antes de realizarem compras, verifiquem, na própria internet, a procedência das lojas virtuais. “É muito rápido consultar se a empresa é idônea, basta ir ao site da E-bit ou no próprio Procon e verificar a lista de companhias que são notificadas com reclamações, por exemplo”. Mas, se mesmo assim o produto não chegar, vier com problemas ou quebrado, a primeira coisa a se fazer é comunicar a empresa pelos canais de acesso disponibilizados. “Enviar e-mail e ligar para a central de atendimento são algumas das medidas e, em casos extremos, o cliente deve procurar o Procon”, esclarece o CEO. As trocas on-line, caso a pessoa não goste, devem ser realizadas em até sete dias da data da compra.
Fonte: Diário do Grande ABC