Foi o oitavo mês consecutivo de aceleração do indicador que busca antecipar as tendências econômicas. De acordo com as instituições, das oito séries componentes, cinco contribuíram para a alta do indicador, com destaque para o Índice de Expectativas do Consumidor, que variou 4,6%.
Da mesma forma, o Indicador Coincidente Composto da Economia (ICCE, FGV TCB) do Brasil, que mensura as condições econômicas atuais, subiu 0,3% no mesmo período, para 99,9 pontos.
"Todos os componentes do ICCE contribuíram positivamente para a expansão do indicador em novembro, estabelecendo seu oitavo mês consecutivo de variações não negativas", afirma Paulo Picchetti, pesquisador do FGV IBRE, em nota. "O comportamento do IACE no mesmo período sinaliza que o período de expansão da atividade econômica iniciado no primeiro trimestre de 2017 deverá ter continuidade ao longo dos próximos meses", diz
Christian Bundt, membro do Comitê Macroeconômico do ISAE – Escola de Negócios, lembra que no terceiro trimestre, o consumo das famílias já havia crescido 1,2%, o que tem reflexos importantes para a economia nos meses seguintes. Mas ele comenta que ainda há pela frente o desafio da previdência e das eleições, que devem influenciar bastante o cenário econômico.
Opep
Ainda ontem, a Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep) voltou a elevar o parâmetro para o crescimento da atividade brasileira este ano, ao passar de expansão de 0,7%, para um avanço do Produto Interno Bruto (PIB) doméstico de 0,8%.
Fonte: DCI Online