Após a quarta alta seguida nas vendas, o varejo do Estado de São Paulo ficou mais perto de crescer até 7% no acumuldo do ano, segundo estimativa Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP).
O otimismo para a soma do ano se fortaleceu com o resultado das vendas em setembro, quando o comércio avançou 6,4% em relação ao mesmo mês do ano passado. Segundo a entidade, o setor faturou R$ 51,3 bilhões no período, R$ 3,1 bilhões acima do apurado em setembro de 2016. “Com esses resultados, a variação acumulada de janeiro a setembro deste ano foi de 4,4%, que, em termos reais, representou um crescimento de R$ 18,9 bilhões na comparação ao mesmo período do ano passado”, comentam os economistas da federação, em nota.
Assim como nos meses anteriores, as 16 regiões analisadas pela Federação apontaram crescimento no faturamento na comparação com o mesmo mês de 2016. Os maiores avanços foram observados nas regiões de Taubaté (14,3%), Sorocaba (11,1%) e Litoral (9,3%).
Por setor
Todas as atividades analisadas pela pesquisa mostraram crescimento em setembro na comparação com o mesmo mês de 2016. Os destaques ficaram por conta dos segmentos de farmácias e perfumarias (11,6%); supermercados (5,7%); e outras atividades (4,4%) que, somados, contribuíram com 3,8 pontos porcentuais (p.p.) para o resultado geral.
De acordo com a FecomercioSP, o ciclo de recomposição das vendas varejistas está sendo sustentado pela conjunção positiva do tripé de determinantes do consumo– inflação, emprego e crédito–, elevando o nível de confiança das famílias e das empresas. “A trajetória de melhoria gradual dessas variáveis em relação ao ano passado está se dando de forma continuada e persistente, abrindo espaço para a reação do varejo em ritmo maior do que o previsto”, comenta.
O faturamento real do varejo em setembro na capital paulista cresceu 4,3% na comparação com o mesmo período do ano passado. A cidade atingiu uma receita de R$ 15,9 bilhões, R$ 659,6 milhões a mais que a registrada em setembro de 2016. Com o resultado, a taxa acumulada de janeiro a setembro deste ano foi de 5% (incremento de R$ 6,7 bilhões).
Fonte: DCI São Paulo