Redes de supermercados lideram comércio, diz pesquisa

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Num ano marcado por fusões nas grandes redes varejistas, os supermercados foram o grande destaque do ano, segundo a Federação do Comércio do Estado de São Paulo (Fecomércio -SP), com um crescimento de 14,7% no mês de outubro, em relação ao mesmo período do ano anterior. No acumulado de janeiro a outubro, também em relação a 2008, o aumento foi de 9,2%.

 

"A preferência dos consumidores por bens básicos, no momento de crise no início do ano, e o bom desempenho de datas comemorativas, como a Páscoa, somada à melhoria no emprego e no crédito foram os principais fatores para a variação positiva do setor", avaliou a Fecomércio, em comunicado divulgado na última quinta-feira. O crescimento, no entanto, está baseado na comparação com um ano atípico, como o de 2008, que acarretou ao setor supermercadista um comportamento menor em razão da crise.

 

De acordo com as estimativas da Fecomércio, as vendas do setor devem aumentar 10% em novembro e dezembro. Se esse resultado se concretizar, o segmento encerrará o ano com 9% de alta do faturamento real.

 

As vendas do comércio varejista da região metropolitana de São Paulo, segundo as projeções da Fecomércio, cresceram 7,6% no mês de outubro, em comparação a igual mês do ano anterior. No acumulado do ano, a elevação foi de 2%.

 

Projeções

 

O faturamento do comércio varejista da região metropolitana de São Paulo, segundo as projeções da Fecomércio, deve crescer cerca de 6% neste ano. Bens duráveis devem liderar este crescimento, uma vez que a projeção média de crescimento é de 6%. As previsões menos otimistas, no entanto, colocam os bens duráveis - geladeira, fogão, automóvel etc. - sob o risco de não crescer durante 2010; as mais otimistas dão conta de um crescimento de 10% em relação ao ano anterior.

 

Os bens semiduráveis, que compreendem itens de vestuário e calçados, devem ter um acréscimo de 6% este ano.

 

Os bens não duráveis, representados principalmente pelos alimentos, devem ter um retorno positivo de 4% no ano de 2010. As projeções mais otimistas para o setor prevêem 8%.

 

Veículo: DCI


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