Nestlé prevê crescimento mais forte nas vendas

Leia em 1min 50s

A Nestlé, maior empresa do setor de alimentos do mundo, prevê crescimento mais alto nas vendas este ano, após superar as previsões de 2009 com performance sólida na América do Norte e mercados emergentes e preços menores de leite e outras commodities.

 

A companhia ultrapassou as estimativas de crescimento de vendas no ano passado de 3,9% e atingiu índice de 4,1%, acima dos desempenhos exibidos pelas rivais Unilever e Danone.

 

A Nestlé, que viu a demanda por Nespresso disparar, espera crescimentos maiores neste ano vindo de seus principais negócios com alimentos e bebidas, ante expansão de 3,9% em 2009. A companhia concentrou-se em alimentos após a venda da Alcon, fabricante de produtos oftalmológicos.

 

"Para este ano, espero que nossos negócios de alimentos e bebidas alcancem um crescimento orgânico superior ao de 2009 e uma margem Ebitda (lucro antes de juros e impostos, na sigla em inglês) mais forte sob câmbio constante", disse o presidente-executivo, Paul Bulcke, no relatório de resultados da companhia.

 

"Após um início lento em 2009, a performance das operações das Nestlé ganhou força no segundo semestre, e certamente é um bom sinal para a primeira metade do ano", disse o analista Andrew Wood, da Sanford Bernstein.

 

A empresa suíça foi incentivada pelo forte crescimento no segmento de cafés e alimentos para animais, enquanto o grupo obteve expansão sólida em mercados emergentes da América Latina, Ásia e África.

 

Bulcke reafirmou compromisso de crescimento de 5% a 6% a longo prazo e afirmou ainda que o grupo vai pagar dividendos de 1,60 franco suíço (US$ 1,48) por ação referente a 2009, elevação de 14,3%.

 

A Nestlé divulgou lucro líquido de 10,4 bilhões de francos suíços em 2009, acima das previsões de 10,3 bilhões. No ano anterior, o resultado de 18 bilhões de francos suíços incluiu 9,2 bilhões de francos gerados pela venda de participação de 25% da Alcon para a farmacêutica Novartis. A alienação do restante da Alcon, um negócio de US$ 28 bilhões fechado no último mês, terá reflexos nos números deste ano.

 


Veículo: Jornal do Commercio - RJ


Veja também

Itambé diz não à Friboi e quer a fusão de cinco cooperativas

A Itambé, maior cooperativa de laticínios e terceira maior indústria do setor no país, com c...

Veja mais
Hypermarcas fará emissão de ações para novas compras

A Hypermarcas fará nova emissão de ações. Com a transação, a empresa dever&aac...

Veja mais
Indústria multiplica por 20 ritmo de novidades

Eletroeletrônicos: Em dez anos, consumidor deixou de exigir durabilidade para preferir design e funcionalidade &n...

Veja mais
Posto de gasolina atrai supermercado médio

Para aumentar o fluxo de pessoas nas lojas em até 25% e consequentemente elevar o faturamento -em 5% apenas nos p...

Veja mais
Carrefour lucrou menos em 2009

O lucro do Carrefour registrou forte queda no ano passado, afetado por depreciação no valor de ativos e re...

Veja mais
Inaceres vê demanda aquecida e recuperação

Empresa amplia o cultivo de palmito e projeta alta de receita   Atrapalhados pelo clima adverso, os planos da Ina...

Veja mais
Aos poucos, elas vêm chegando

Participação feminina cresce, mas a questão "tempo e dinheiro" ainda atrapalha.   O primeiro...

Veja mais
O sono dos carneirinhos

A classe C acordou no mundo fofo e ergonômico. A Duoflex, fabricante nacional de travesseiros, registrou crescimen...

Veja mais
Cliente critica falta de vendedor e de aparelho ligado

Por mais que invista em tecnologia e na rapidez dos lançamentos, a indústria de eletroeletrônicos te...

Veja mais