Companhias que adotam fortes práticas do conceito estão sendo vistas como investimentos mais atraentes, diz estudo da KPMG
Trabalhar com políticas de meio ambiente, responsabilidade social e governança é o que sugere a estratégia ESG que, com eficiência, pode conduzir as organizações a um crescimento mais sustentável, já que, com investimentos nessa área, elas se protegem contra riscos ambientais e sociais que poderiam afetar negativamente seus negócios. Além disso, empresas com sólidos padrões de ESG geralmente possuem uma reputação melhor, o que pode otimizar as relações com os clientes e aumentar a lealdade à marca.
Na prática, as iniciativas ESG vão além da preferência dos investidores, e afetam cada vez mais a estabilidade financeira das empresas. Essa é a avaliação da KPMG, conduzida a partir de dados do mercado.
“À medida que os investidores buscam práticas sustentáveis, as corporações estão se adaptando para atender a essas expectativas. Não se trata mais apenas de bons sentimentos ou de responsabilidade corporativa, mas de um verdadeiro movimento que está transformando o mercado”, afirma o sócio de Mercados Regionais da KPMG no Brasil, Pietro Moschetta.
Mudanças
A avaliação é que o ESG desempenha um papel estratégico na configuração do atual cenário financeiro, e empresas brasileiras que adotam fortes práticas de ESG estão sendo vistas como investimentos mais atraentes, uma vez que essas práticas tendem a indicar uma gestão mais responsável e uma visão de longo prazo. Implementar essas estratégias não é uma transição fácil e requer decisões que promovam mudanças significativas.
“As empresas precisam começar definindo seus valores e metas de ESG, e então trabalhar para integrar esses princípios em todas as suas operações. Eles também devem estabelecer métricas para monitorar seu progresso e garantir que estejam cumprindo suas promessas”, afirma a sócia de ESG em Finanças da KPMG no Brasil, Maria Eugênia Buosi.
Pesquisa Diagnóstico ESG do Setor Supermercadista ABRAS/KPMG
Em parceria com a KPMG, a ABRAS fez a Pesquisa de Diagnóstico ESG ABRAS/KPMG e também o Guia ESG do Setor Supermercadista Brasileiro. O objetivo deste estudo foi produzir em conjunto uma publicação que ajude o setor supermercadista brasileiro a lidar de forma estruturada e profissional com o tema da gestão dos aspectos ambientais, sociais e de governança, assim como ética e transparência, levando em conta todos os aspectos ESG.
O projeto foi idealizado por: Marcio Milan – Vice Presidente Executivo Institucional e Administrativo ABRAS, Rodrigo Segurado – Vice Presidente Executivo de Ativos Setoriais da ABRAS, Nelmara Arbex – Sócia-líder de ESG Advisory da KPMG no Brasil e líder do KPMG IMPACT, Fernando Gamboa Sócio Líder para o Setor de Consumo e Varejo no Brasil e América do Sul da KPMG.
Garanta a versão digital do Guia ESG ABRAS no link: https://bit.ly/GuiaESGAbras
Redação Superhiper.