Velhos conhecidos da culinária popular brasileira, os corantes naturais levam vantagem na preferência da indústria de alimentação. Urucum (colorau), páprica, cúrcuma (açafrão) e beterraba estão com demanda mundial crescente em torno de 5%, contra 2% dos corantes sintéticos. Sten Estrup, vice-presidente regional da Christian Hansen, para a América do Sul e América Central, é um dos que apostam em maior utilização dos corantes naturais. Sua empresa acredita no produto natural na industrialização de alimentos, porque “isso é benéfico para o consumidor e benéfico também para o fabricante”. Na Europa, o consumidor destaca a importância do produto natural na alimentação das crianças. O Parlamento e Conselho Europeu determinaram que a partir deste ano as empresas que não migrarem para os corantes naturais devem incluir uma informação visível no rótulo: “Pode ter efeito colateral nas atividades e atenção em crianças”.
Veículo: Brasil Econômico