Um estudo da Secretaria de Estado da Saúde reprovou 59,95% das 422 amostras de alimentos industrializados colhidos entre os anos de 2005 até 2006 e submetidos a análises do Instituto Adolfo Lutz e dos técnicos de vigilância sanitária. Os produtos foram colhidos em supermercados, padarias, mercados, churrascarias, pastelarias e pizzarias.
O principal problema foi em relação à rotulagem dos alimentos, mas no caso do palmito e dos doces em massa as irregularidades são mais sérias e mais freqüentes, podendo colocar em risco à saúde do consumidor. No caso da farinha, o teor de fortificantes abaixo do recomendado gerou boa parte das reprovações.
Palmito
Das 112 amostras de palmito em conserva, 65% foram consideradas insatisfatórias. Em 25 delas o produto tinha características sensoriais alteradas, como manchas, textura não uniforme, e unidades duras e excessivamente fibrosas, o que evidencia falhas no controle de qualidade do produto.
Farinha de trigo
Já com a farinha de trigo havia problemas em 50% das 60 amostras, 30 das quais continham ácido fólico abaixo do teor mínimo estabelecido. Treze dos produtos também tinham pouca quantidade de ferro, contrariando resolução federal que obriga a fortificação desde tipo de produto. Outras quatro não apresentavam o endereço do fabricante, produtor ou titular da marca, dentre outras irregularidades.
Doces
Entre os doces em massa juninos, 87% das 52 amostras foram consideradas insatisfatórias. O principal problema foi a presença de corante artificial não permitido nesta classe de alimento, encontrado em 24 dos produtos analisados.
Hortifrutis
O estudo também avaliou produtos hortifrutícolas vendidos em supermercados. Foram 38 amostras de laranja, morango, tomate, batata e maçã coletadas entre os anos de 2005 e 2006, e submetidos a exame de cromatografia de resíduos de agrotóxicos. Todos os itens foram considerados satisfatórios.
Veículo: Repórter Diário