Alimentos são refrigerados em temperatura mais alta

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Pesquisa mostra que recomendação de fabricantes não é respeitada

 

Tenha certeza: a saúde de sua alimentação começa no supermercado. Uma pesquisa realizada em parceria pela Associação de Defesa do Consumidor Pro Teste e o Instituto de Pesos e Medidas do Estado de São Paulo (Ipem) constatou que 71% dos alimentos refrigerados estão armazenados em temperatura acima da recomendada pelos fabricantes. As medições foram feitas em cinco estabelecimentos do Guarujá, Santos e Praia Grande.

 

O estudo verificou os termômetros dos refrigeradores dos supermercados e observou alguns produtos com temperaturas internas mais elevadas. Em 88% dos casos foram encontrados bolor nos alimentos analisados, indicando problemas na conservação e armazenamento.

 

As visitas aos supermercados não tinham caráter fiscalizatório. “É um alerta para o consumidor ficar atento na hora da compra e para que os estabelecimentos ajustem essa situação”, explica Maria Inês Dolci, Coordenadora Institucional da Pro Teste. Segundo ela, o resultado da pesquisa foi entregue aos supermercados. Segundo os testes do Ipem, todas as medições com os termômetros das gôndolas falharam. A temperatura real estava mais alta que a indicada nos mostradores. “A relação não fica clara com o consumidor, que não tem como verificar se o produto está conservado conforme o recomendado”, alerta Sandra Reveiu, coordenadora do centro Técnico do Ipem.

 

O Carrefour informou que conta com uma equipe responsável pelo controle de qualidade dos alimentos comercializados em suas lojas e que garante a temperatura de refrigeração dos produtos fazendo entre três a quatro medições por dia. A rede informou ainda que iniciou a avaliação técnica dos equipamentos das duas unidades citadas na pesquisa para identificar possíveis falhas.

 

Já o Grupo Pão de Açúcar, responsável pelas marcas Extra e Compre Bem, afirmou que trabalha de acordo com a legislação e mantém manutenção constante em todos os seus equipamentos para garantir o bom estado de conservação dos produtos. O grupo disse ainda que desconhece a pesquisa e os critérios adotados para a análise.

 

Veículo: Diário de São Paulo


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