Para enfrentar a concorrência do mercado, as fabricantes brasileiras de brinquedos querem se juntar e formar uma gigante do setor.
A discussão vem sendo feita há dois anos por seis empresas, que detêm 40% do mercado, e deve ser concluída nos próximos 90 dias, segundo o presidente da Abrinq (associação do setor), Synésio Batista da Costa. Ele participou ontem da abertura da Abrin (Feira Nacional de Brinquedos).
"Com essa união, queremos ganhar em escala econômica", afirmou. Segundo ele, a nova companhia surgirá com faturamento de R$ 250 milhões e terá como parceiros americanos e chineses.
Sem dar mais detalhes sobre os envolvidos no negócio, Costa acrescentou que o processo está sendo finalizado para ser avaliado pelo Cade (Conselho Administrativo de Defesa Econômica).
Uma das principais dificuldades do setor, que em 2009 faturou R$ 4,4 bilhões, é a concorrência com produtos chineses, que hoje detêm 45% da fatia do mercado.
Veículo: Folha de São Paulo