Brasil já é o terceiro maior no embarque de cosméticos

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Apesar de configurar em terceiro lugar no ranking mundial de higiene pessoal, cosméticos e perfumaria - atrás dos Estados Unidos e Japão -, o Brasil ainda está em posição de pouco destaque no mercado internacional. O setor que faturará em 2008 cerca de R$ 22 bilhões, exportará US$ 650 milhões. "Esse número poderia passar de US$ 1 bilhão caso o Brasil tivesse reconhecimento mútuo com os países da América Latina, o que facilitaria o comércio em nosso setor", afirma o presidente da Associação Brasileira da Indústria de Higiene Pessoal, Perfumaria e Cosméticos (Abihpec), João Carlos Basilio da Silva.

 

A América Latina é destino de 65% das exportações brasileiras. "Para se ter uma idéia, a Colômbia, um mercado muito menor que o brasileiro, exporta mais que o Brasil por causa do reconhecimento mútuo", afirma Basílio. O reconhecimento mútuo facilita as exportações porque as agências sanitárias de cada país reconhecem a qualidade do produto oriundo do país vizinho. Mesmo diante desse panorama, as exportações estão em franco crescimento. Neste ano, entre janeiro e julho, o país registrou a marca de US$ 435 milhões, uma marca 21% superior do que o mesmo período do ano passado. Já as importações, de janeiro a julho de 2008, ficaram em US$ 147 milhões. Em um mercado onde 20 indústrias são responsáveis por uma fatia de 75% do mercado, as médias e pequenas empresas brigam para ampliar participação.

 

A Ox Cosméticos, já começou a exportar ao Oriente Médio. "Agora estamos visando à extensão de nossos produtos para a América Latina", afirma Cláudio Tonello, diretor de Marketing da Bertin Higiene e Beleza, empresa que a Ox pertence. Da produção total do grupo, 7% do volume total da produção é destinado ao mercado externo.

 

De acordo com Amália Sina, da Sina Cosméticos, os produtos brasileiros são muito bem vistos no exterior. "Os ativos da Amazônia são muito atraentes lá fora", afirma.

 

Já a Vult Cosméticos não foca na exportação, já que, segundo o diretor e sócio da empresa, Murilo Reggiani, a produção da companhia é toda consumida internamente.

 

Veículo: DCI


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