Pessoas ligadas às negociações entre Grupo Pão de Açúcar (GPA) e Casas Bahia afirmam ser praticamente impossível que a fusão das duas redes seja desfeita. Segundo fonte, o contrato firmado entre as companhias prevê uma multa rescisória se uma das partes voltar atrás na questão. "Acho que os Klein querem apenas rever algumas coisas, mas é pouco provável que caminhem para uma separação", afirmou a pessoa ao DCI.
Apesar de não revelar o valor da suposta multa, a fonte afirma que seria inviável para qualquer das partes levar o negócio a uma ruptura. "Não acredito nisso." Desde segunda-feira o empresário Abílio Diniz, presidente do conselho administrativo do GPA, está reunido com os sócios franceses da Casino para chegar a uma solução que termine com o mal-estar entre Diniz e Klein.
O presidente do conselho administrativo é dono de 13,8% das ações com direito a voto da Companhia Brasileira de Distribuição, holding que abriga GPA e Globex Utilidades (Ponto Frio) e todas as bandeiras ligadas ao grupo. O Casino detém 16% dos papéis. Além disso, ambos têm 50% do capital da Wilkes, empresa dona de 25,7% do grupo.
A fonte diz que o empresário voltará hoje ao País. O GPA afirma que a viagem do empresário estava marcada, não tem ligação com a Casas Bahia. Quanto a possível multa, a empresa não comenta.
Veículo: DCI