Sem chuva, segue colheita de laranja

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Tempo mais seco também facilita operações na lavoura, como adubação e controle sanitário

 

O tempo mais seco e ensolarado da semana anterior se estendeu até a última quinta-feira, com a passagem de uma frente fria pelo Estado. Houve chuvas isoladas e de baixo volume, não ultrapassando 10 milímetros na maioria dos municípios. Os maiores volumes foram registrados nos municípios de Piracicaba (23,7 milímetros), Sorocaba (27 milímetros) e Itapeva (31,6 milímetros).

 

Mesmo após a passagem da frente fria, as temperaturas se mantiveram elevadas, variando, em média, entre 31 graus de máxima e 18 graus de mínima. Os maiores valores registrados foram no oeste e noroeste, com 34,5 graus em Votuporanga e 34 graus em Presidente Prudente.

 

Mesmo baixo, o volume de chuvas favoreceu a manutenção das reservas de água no solo, que estão em torno dos 77%, índice alto para esta época do ano. Apenas São José do Rio Pardo, que já tinha baixas reservas de água no solo, não conseguiu recuperar e se mantém com 44% do total. Com as temperaturas mais elevadas, a taxa de evapotranspiração também aumentou, oscilando entre 2,6 e 3,2 milímetros por dia.

 

Citros. A diminuição normal das chuvas no outono favorece as atividades de colheita da laranja de ciclo precoce, que já começou em Limeira, São Carlos, Tietê e São José do Rio Pardo, e ajuda a acelerar o amadurecimento das frutas que começarão a ser colhidas em maio.

 

A umidade no solo favorece as lavouras de milho safrinha e do sorgo, que estão em fase de desenvolvimento vegetativo e iniciando o processo de floração, no sul do Estado. Os agricultores aproveitam para fazer os tratos culturais como a capina e a adubação em cobertura.

 

As últimas chuvas favoreceram o feijão plantado em fevereiro e março e que está mais suscetível à escassez das chuvas na época floração; os agricultores aproveitam as condições favoráveis para adubar e fazer o controle sanitário. O clima também favorece o preparo do solo e o plantio de feijão outono-inverno.

 

As pastagens se desenvolvem mais lentamente, diminuindo a disponibilidade de alimento para os animais, o que pode contribuir para uma maior oferta de boi gordo no mercado.

 

O clima favoreceu o tratamento sanitário, a adubação e a capina do tomate em Guaíra, Apiaí e Miguelópolis, da batata em Itapetininga e Taquarituba, e a colheita do mamão em Rinópolis e Tupã, e da mandioca em Assis, Presidente Prudente, Marília e Ourinhos.

 

Veículo: O Estado de São Paulo


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