Emprego formal cresce 6,3% em São Paulo

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A contratação de profissionais com carteira assinada pelos segmentos de comércio e serviços na região metropolitana de São Paulo em março cresceu 6,3% em relação ao mesmo mês do ano passado. A constatação resulta do corte que o Departamento Econômico da Federação do Comercio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (Fecomércio) fez do resultado apurado no mês passado pelo Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged). Em março, de acordo com o Ministério do Trabalho e Emprego, foi criado no País um total de 266.415 empregos com registro em carteira - resultado da diferença entre contratações e demissões no período.

 

Segundo o assessor estatístico da Fecomércio, Flávio Leite, diferentemente do que foi registrado em fevereiro, quando o aumento no nível de emprego formal estava ligado à elevação da confiança do consumidor paulista, em março o principal fator deste avanço foi o otimismo dos empregadores.

 

"O fácil e farto acesso a crédito, aliado a um aumento da massa salarial e da expectativa de consumo, permitiram essa mudança de ânimo e alavancaram as contratações com carteira assinada", explica.

 

Leite destaca que os dados do Caged em março reforçam as perspectivas de crescimento que as empresas fizeram para 2010, um cenário que tende a se fortalecer ao longo do ano. "No segundo semestre, as eleições devem contribuir para a criação de novas vagas, ampliando o consumo das famílias, que continuarão a ser a principal âncora para o crescimento do PIB", antecipa.

 

Rotatividade

 

De acordo com a Fecomércio, a taxa de admissão no setor varejista atingiu em março 5,3% do saldo mensal de empregos com carteira assinada, o que representa mais de 46 mil novas contratações. A taxa de demissão ficou em 4,8%, ou quase 42 mil demissões. Com isso, a taxa de rotatividade no setor de varejo ficou em 5% no mês de março.

 

Como o visto em fevereiro, Vestuário, Tecidos e Calçados apresentaram maior rotatividade de funcionários. O salário médio nominal do comércio varejista, em março, foi de R$ 1.360,00. As lojas de departamento pagaram os maiores salários: em média, cada funcionário ganhou R$ 2.304,00. Lojas de Eletrodomésticos e Eletroeletrônicos, Concessionárias de Veículos e Autopeças e Acessórios, pagaram R$ 1.857,00, R$ 1. 708,00 e R$ 1.438,00, respectivamente. A menor média salarial, R$ 1.152,00, foi do setor de Supermercados, mais especificamente em alimentos e bebidas.

 

Veículo: DCI


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