A importância relativa das Casas Bahia, maior anunciante do País, para a Young & Rubicam, do empresário Roberto Justus, costuma provocar discussões nos meios publicitários. Para uns, a conta responderia por 70% da movimentação de compra de espaço de mídia adquiridos pela Y&R, que chegou a R$ 4,8 bilhões no ano passado. Para outros, não passaria de 40%. Segundo admitiu o próprio Justus, a fatia seria menor, em torno de 30%. Qualquer que seja o porcentual, seu efeito é poderoso. Caso se adote os 30% reconhecidos por Justus, o R$ 1,3 bilhão resultante serviria, isoladamente, para colocar a conta das Casas Bahia no sétimo lugar do ranking das agências de publicidade brasileiras, ao lado da Neogama e à frente da Africa. Caso fosse adicionada à movimentação gerada pela carioca Artplan, esta saltaria da 24.ª posição para a segunda (com R$ 1,9 bilhão de movimentação), superando a AlmapBBDO e atrás apenas da própria Y&R, que continuaria sendo a líder, com movimentação de R$ 3,5 bilhões.
Veículo: O Estado de São Paulo