Para a nova classe média, o tempo anda curto e a alimentação exige praticidade
Em Minas Gerais, a direção da Vilma Alimentos observa as mudanças no cotidiano do consumidor cujo poder de compra o fez sair das estatísticas da baixa renda para o festejado grupo classe média emergente. Produtora de 11 mil toneladas de macarrão por mês, vendendo 1.500 toneladas de mistura de bolo para o consumo doméstico e para as padarias, a empresa se estrutura para manter a fidelidade desse novo consumidor.
Cezar Tavares, vice-presidente de vendas e marketing da Vilma, considera que o nível de exigência do público é ilimitado. “E o nosso público, em especial, reserva algumas peculiaridades. Uma que não se pode ignorar é o apego às tradições. Por isso, popularizamos a farinha de bolo, pronta para acrescentar o leite e o fermento, mantendo o sabor das avós”, diz o empresário. Da mesma maneira que se procedeu em relação ao bolo com ares de alimento caseiro, lembra Tavares, “foi dado ao refresco em pó em embalagem de 240 gramas o corpo e perfil de suco natural. As embalagens são bem cuidadas, mas — contrariando muitos profissionais de marketing — o público privilegia a qualidade do produto. Afinal, o consumidor não compra alimento, compra solução”. Para o vice-presidente de vendas e marketing da Vilma Alimentos, é preciso atenção ao público que passou e passa pela pressão de medir cada centavo a ser gasto e merece ter acesso a produtos e serviços de qualidade sempre em evolução.
Veículo: Brasil Econômico