O Grupo Pão de Açúcar voltou a ser uma rede voltada para a eficiência, aumento de vendas, produtividade e crescimento ousado. Ao menos, é o que acredita Abilio Diniz, presidente do conselho de administração da empresa. O empresário afirmou que está satisfeito com os resultado da empresa no segundo trimestre.
"Está sendo feito um trabalho de base: operamos melhor, compramos melhor, tem uma logística mais eficiente", disse o empresário, ressaltando que a empresa vai recuperar o que perdeu nos últimos anos. As vendas brutas da empresa cresceram 16,2% no segundo trimestre, totalizando R$ 4,8 bilhões. No conceito mesmas lojas (considerando-se as unidades abertas há mais de um ano), a empresa teve um aumento de 4,3% nas vendas brutas. O destaque do período foi os produtos não-alimentícios, que tiveram um aumento de vendas de 10,4%.
O Ebitda (lucro antes dos impostos, depreciação e amortização) cresceu 33% no trimestre, chegando a R$ 303,7 milhões, com margem de 7,2%. Segundo Enéas Pestana, vice-presidente administrativo e financeiro da empresa, o resultado está em linha com a meta para o ano. "Se considerarmos que ainda estamos consolidando o Assai, que tem uma margem menor do que o Pão de Açúcar, conseguiremos fechar o ano com uma margem Ebitda entre 7,2% e 8% para este ano." Os papéis da empresa fecharam ontem a R$ 36,5, com queda de 1,35%.
A empresa divulgou a contratação de três executivos: Cláudia Elisa, ex-Ambev, assume a diretoria de recursos humanos, Alexandre Vasconcellos, ex-Natura, é o novo diretor de TI, e Sidney Abreu, ex-C&A, vai comandar a área têxtil.
Veículo: Gazeta Mercantil