A Unilever Foodsolutions, multinacional anglo-holandesa, está de olho na Copa do Mundo da África, que começa hoje. A multinacional está acompanhando de perto a movimentação ligada ao seu negócio africano de food service com o objetivo de trazer para o Brasil a mesma tecnologia e usá-la na Copa do Mundo de 2014 e nas Olimpíadas do Rio de Janeiro, em 2016. Segundo o diretor de vendas da Unilever, Michel Mellis, a empresa está acompanhando de perto o evento que dará suporte aos próximos certames brasileiros.
O negócio de food service da Unilever está em plena expansão no mercado nacional. "A Unilever acompanha o crescimento das vendas do mercado em épocas festivas, que é 30% superior nestes períodos", afirma Mellis.
Em um mercado aquecido, a Unilever Foodsolutions tem como meta expandir suas linhas de produção para suportar 10 lançamentos da Unilever, além da aquisição de novas fábricas em sua área de atuação. "A Unilever, globalmente, entrou em uma fase de aquisições", enfatiza o diretor. A multinacional prevê lançamento de molhos, maioneses, caldos, temperos e congelados.
Atualmente a empresa está focada em atender o mercado interno. Mas a unidade de negócio tem um grande cliente internacional que merece destaque. Os molhos que são exportados para a rede de lanchonetes McDonald's, nos Estados Unidos, são fabricados no Brasil.
A Unilever Foodsolutions é a divisão da Unilever que atende o mercado de alimentação fora do lar. Presente em 65 países, é a maior empresa do segmento. Oferece produtos que vão da entrada à sobremesa para o dia a dia de restaurantes, hotéis e bufês.
Mercado
Segundo a Associação Brasileira das Indústrias da Alimentação (ABIA), desde 1995 o mercado de food service cresce, em média, 3% ao ano e fechou 2008 com um crescimento de 28,8%. A previsão é que o mercado deve crescer este ano 30%. Já a Unilever Foodsolutions pretender ir além do mercado. "Devemos crescer uma vez e meia a mais que o mercado", afirma o diretor comercial. Com base nesta informação, a Unilever Foodsolutions deve crescer no Brasil 45%.
A indústria de alimentos, segundo a Abia, exportou no ano anterior R$ 60,5 bilhões e importou R$ 5,9 bilhões. A Unilever segue a tendência de importar o mínimo. "Importamos apenas o necessário como grãos de mostarda que não são encontramos com qualidade no Brasil. Importamos da Índia e China", explica.
Veículo: DCI