A Mattel registrou lucro trimestral abaixo do esperado, afetada pela desvalorização do euro e pelos tímidos cortes de custos, que neutralizaram as fortes vendas dos carrinhos Hot Wheels e o impulso obtido com os produtos relacionados ao filme "Toy Story 3".
Na sexta-feira, as ações da maior fabricante de brinquedos do mundo recuavam mais de 8% nas negociações pela manhã. A S&P Equity Resarch cortou sua recomendação para as ações da companhia de "comprar" para "manter".
A Mattel, cujas marcas incluem a Barbie e a American Girl, teve lucro líquido de US$ 51,6 milhões no segundo trimestre, o que equivale a US$ 0,14 por ação, mais que o dobro dos US$ 21,6 milhões, ou US$ 0,06 por papel, verificados no mesmo período de 2009. O resultado, em termos de ações, ficou US$ 0,01 abaixo da estimativa média de analistas de mercado.
A Mattel segue um ambicioso programa de corte de custos, que lhe rendeu uma economia de US$ 12 milhões no trimestre, mas os números ficaram aquém das expectativas de Wall Street. As despesas de vendas e gerais subiram 12,2% antes os mesmos meses de 2009, puxadas pelos custos publicitários e com indenizações por demissões. Em termos relativos, os custos caíram ligeiramente como porcentagem das vendas. "Os culpados parecem ser os custos", diz um informe do Barclays Capital.
Veículo: Valor Econômico