Os preços dos alimentos sofrem constantes variações, ocasionadas por diversos fatores, como mudanças climáticas, sazonalidade dos produtos (safra e entressafra), relação oferta e demanda, e aumento das exportações. Um exemplo é o preço dos hortifrutigranjeiros que, desde o começo do ano, registrava alta devido às chuvas. A partir de junho, com a melhora no clima e o aumento na safra, esses valores diminuíram.
As empresas que atuam na área de alimentação e dependem diretamente desses números, como a Exal – Excelência em Alimentação, precisam estar atentas a este cenário e preparadas para encarar essas mudanças. A Coordenadora de Suprimentos da Exal, Aline Ferreira, aponta, além dos hortifrutigranjeiros, os itens de commodities, como milho, soja e trigo, e as proteínas, como carnes suínas, bovinas e aves, entre os alimentos que mais sofrem variações nos preços.
Quando o preço de algum alimento está elevado, a Exal procura alternativas para contornar essa situação. Aline explica que “as ações da empresa são tomadas de acordo com o produto, pois alguns itens não podem ser substituídos, como arroz, feijão, óleo de soja, cebola, ovos e leite. Porém, quando se trata de proteínas e hortifrutigranjeiros há maior flexibilidade para as devidas adaptações e busca de novas alternativas”. Assim, inicialmente, a companhia negocia junto aos fornecedores atuais, para, posteriormente, buscar novas opções de fornecedores e produtos.
A coordenadora afirma que “as negociações junto aos fornecedores são mensais e neste período não há alterações. Porém, de um mês a outro, os alimentos podem sofrer impactos expressivos”. Antes de tomar as decisões, a Exal avalia o histórico e as tendências de preços, sempre levando em consideração a realidade de cada mês em relação ao clima, à sazonalidade, à demanda e às exportações.
Números
Dados do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese) apontam que o preço da cesta básica caiu na maioria das capitais brasileiras no mês de junho. Entre os produtos responsáveis por essa variação se destacam a batata (fora do eixo Norte-Nordeste) e o tomate (capitais do Norte e Nordeste). Em Curitiba, a queda foi de 2,72%. Das cidades pesquisadas, somente Goiânia registrou aumento, provocado, principalmente, pela alta no valor do feijão.
Ao longo desse ano, o leite é o produto que apresenta maior aumento, com alta de 25,95% no primeiro semestre, seguido do feijão, com 21,25%. A carne, alimento bastante consumido e de grande peso na cesta básica, acumula alta de 8,01% no mesmo período. Por outro lado, o óleo de soja foi o que sofreu maior barateamento, com queda de 12,45% em 2010.
EXAL – A empresa atua no segmento de alimentação coletiva há 16 anos e tem como diferencial a excelência na alimentação, visando oferecer aos clientes uma alimentação diferenciada, onde o bem-estar e a qualidade de vida estão em primeiro lugar. A empresa conta com, aproximadamente, 600 funcionários e oferece cerca de 10 milhões de refeições por ano. Os restaurantes são administrados por nutricionistas com formação em gestão de negócios e todos os profissionais passam por etapas de treinamentos e capacitação de acordo com a atuação dentro da empresa.www.exal.com.br.
Veículo: Noticentro