Magazine Luiza prevê chegar a R$ 15 bilhões

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Depois de oficializar a aquisição das 141 lojas da rede paraibana Maia, Luiza Helena Trajano, presidente do Magazine Luiza, projeta encerrar 2010 com 611 lojas presentes em 16 estados, além de uma receita bruta de R$ 15 bilhões até 2015. Confiante e ainda mais ousada, ela adianta: antes da Copa de 2014 o Magazine terá uma nova aquisição, desta vez, no mercado fluminense. Ela garante não estar em negociações com nenhuma nova rede. "A prioridade agora é consolidar a nova aquisição no prazo de um ano, mas o Rio é nossa próxima investida. É só aparecer oportunidade", adianta Luiza, que também estuda a possibilidade de expandir no centro-oeste brasileiro.

 

Enquanto isso, segundo Marcelo Silva, superintendente do Magazine, a projeção quase triplicada do faturamento de 2015 prevê R$ 15 bilhões à rede, e leva em consideração um cenário de crescimento da economia, novas aquisições e expansão orgânica. Isso otimizou a projeção da soma de receita bruta entre Magazine e Maia para R$ 6 bilhões em 2010, ante R$ 5,7 bilhões inicialmente estimados. "O grupo cresceu acima da média esperada, de 30%. No primeiro semestre aumentamos 35% da receita bruta, e 34% no conceito lojas comparáveis", comemora Silva.

 

Questionado sobre o valor da aquisição da Maia, o superintendente não confirmou os R$ 290 milhões, adiantaram fontes próximas às negociações, mas garantiu que 40% do montante foi pago com capital próprio e 60% virão de renegociação de dívidas em bancos. Ele não revelou valores, alegando que a empresa estuda abrir o capital em breve, sem, no entanto, indicar prazos.

 

O processo de mudança de bandeira, segundo Frederico Trajano, diretor de Marketing do Magazine, será gradual, e dentro de um ano todas as lojas Maia terão a marca Luiza na fachada. "Os próximos três meses serão de treinamento intensivo dos colaboradores, e a fachada das lojas será dividida entre as duas bandeiras."

 

Para a família Maia, representada na negociação por Marcelo Maia, agora diretor na Região Nordeste do Magazine, a aquisição foi o resultado da comunhão de valores das duas empresas. "Foram três meses de conversa e muita sinergia. Nós ficamos felizes e nem parece que vendemos, pois a Luiza nos deu carta branca para continuarmos a administrar os negócios em conjunto no nordeste", relatou Marcelo Maia.

 

Na capital paulista, o Magazine encerrará o ano de 2010 com 70 lojas, além da inauguração, na Marginal do Tietê, zona norte, da Loja Destino, a primeira megaloja-conceito do Magazine, prevista para antes de outubro deste ano. "O projeto é ousado, e tem a nossa cara. A Destino oferecerá experiências de compras inusitadas no varejo brasileiro e terá um pouquinho de interior na cidade grande, interligando culturas", adiantou Trajano. O mesmo local terá o novo escritório de negócios estratégicos da empresa, que antes se concentrava em Franca (SP), origem da empresa.

 

Nova agência digital

 

O e-commerce do Magazine Luiza também recebe injeção de fôlego com o projeto de crescimento da rede. A empresa Gringo é a nova agência de comunicação digital do MagazineLuiza.com, responsável pelo planejamento estratégico do site e pela criação e implantação das campanhas no comércio eletrônico.

 

Luiza Helena Trajano, presidente do Magazine Luiza, projeta encerrar 2010 com 611 lojas presentes em 16 estados e prevê chegar à receita bruta de R$ 15 bilhões até 2015. Confiante, ela adianta que antes da Copa de 2014, no Brasil, o Magazine realizará nova aquisição, desta vez no mercado do Rio de Janeiro. As previsões foram feitas ontem, quando Luiza confirmou a aquisição das 141 lojas da rede paraibana Maia e reforçou a possibilidade de se expandir na Região Centro-oeste.

 

Marcelo Silva, superintendente do Magazine, afirma que há um cenário de crescimento da economia e que novas aquisições e expansão orgânica são a tendência dos negócios, o que tornou possível o avanço da rede, pressionada pela concorrência com a Máquina de Vendas e o Grupo Pão de Açúcar, com a Globex e a Nova Casas Bahia. "O grupo cresceu acima da média, de 30%. No primeiro semestre, aumentamos 35% da receita bruta, e 34% no conceito lojas comparáveis." Na capital paulista, o Magazine encerra 2010 com 70 lojas, além da inauguração da Loja Destino.

 


Veículo: DCI


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