A pouca durabilidade do uniforme escolar pode ser mais uma questão de falta de informação do que de traquinagem do pimpolho. A Vicunha resolveu ajudar a "limpar a barra" dos alunos. Proprietária da Malharia Elizabeth, marca tradicional comprada há 40 anos, a empresa está lançando um book com cartela de cores de tecidos, amostras com especificações, dicas de conservação e características das malhas, que será entregue para os atacadistas. Banners e um tag com as informações resumidas vão educar o consumidor final.

 

"O mercado escolar é forte e merece este tratamento. Queremos crescer ainda mais", afirma Adriana Branco, coordenadora de marketing e produto da divisão de malhas. Outra ação foi instalar uma série de outdoors em Belém dando informações sobre conservação e um telefone para tirar dúvidas. "O Nordeste é a região que mais compra tecidos para uniformes. As escolas de lá são mais conservadoras." Segundo Luciana, cores de moda estão migrando para os uniformes. "Temos de desenvolver cores diferenciadas como, por exemplo, lilás." 

 

Veículo: Valor Econômico