Brinquedos: preços variam 126,05%

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Entre dez lojas da capital, PB Kids cobra mais caro; a Armarinhos Fernando está mais em conta

 

O preço do mesmo brinquedo pode ter uma diferença de até 126,05% de uma loja para outra em São Paulo. Foi o que constatou levantamento do Procon-SP, realizada entre os dias 17 e 19 de setembro. Foram visitadas dez lojas nas cinco regiões da cidade.

 

Segundo a pesquisa, o produto que obteve esta diferença de preço foi o jogo Pizzaria Maluca. Enquanto na loja Armarinhos Fernando, na região central da cidade, o item era vendido por R$ 11,90 no período, foi encontrado por R$ 26,90 em uma loja da PB Kids na zona oeste.

 

Entre as lojas analisadas, a Armarinhos Fernando foi a que apresentou maior quantidade de produtos com menor preço - 42 itens dos 46 encontrados. Já a PB Kids teve cinco itens mais baratos entre 54.

 

Ondamar Antonio Ferreira, gerente da Armarinhos Fernando, explica que o diferencial do estabelecimento é a negociação com os fabricantes. A loja também vende por atacado, o que permite preços mais flexíveis e melhor repasse para o consumidor.

 

Jayme Blanc, sócio da Blanc Brinquedos do Shopping Plaza Sul - que teve sete itens entre os mais baratos dentre 38 -, diz que é difícil competir com quem vende no atacado. “É difícil competir com lojas de rua, mas conseguimos renegociar alguns preços com fabricantes após a pesquisa.”

 

Além da comodidade da compra em um shopping, Blanc lembra que a loja oferece apenas brinquedos certificados além de outros serviços como embalagens para presente. Um dos diferenciais da pesquisa feita pelo Procon neste ano foi a inclusão dos hipermercados Extra, Carrefour e Wal Mart.

 

Cristina Rafael Martinussi, técnica da entidade, argumenta que há uma tendência de adquirir produtos diversos ao mesmo tempo que se faz compras. Como conseqüência, estas redes começam a se abastecer mais com brinquedos. “O abastecimento do Wal Mart chegou a 63% e até superou algumas lojas”, diz Cristina.

 

Ela lembra que não basta comparar preços: o consumidor deve analisar o custo benefício da decisão. “Ele deve verificar se vale a pena ir a uma loja fora da região onde mora e sem estacionamento.”

 

Cristina aconselha preparar uma lista de compras no estabelecimento. “Apresentar a pesquisa do Procon e o preço médio do produto desejado pode ser uma boa forma de pedir um desconto”, lembra.

 

As redes analisadas pelo Procon e ouvidas pelo JT informam que alguns preços já diminuíram e outros estão em promoção para o Dia da Criança.

 

Veículo: Jornal da Tarde


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