Cesta dos emergentes tem mais produtos de consumo

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Famílias brasileiras com renda mensal de R$ 510 e R$ 5.100 estão ampliando a lista de compras no supermercado, que passou de 28 para 41 itens na classe C e aumentou de 21 para 38 produtos entre nas residências pertencentes às classes DE. O avanço mais expressivo ficou na base da pirâmide social, que cresceu 81% nos últimos oito anos.

 

Agora, leite longa vida, cereal, massa instantânea, iogurte, caldos de carne, salgadinhos, amaciante e cremes e loções entram no carrinho do consumidor de baixa renda. O poder de consumo dessas 72 milhões de pessoas é de R$ 381,2 bilhões, maior que o da classe B, de R$ 329,5 bilhões, aponta levantamento do instituto Data Popular.

 

Conhecida popularmente como ‘nova classe média'', as 95,4 milhões de pessoas integrantes da classe C ainda respondem pelo maior potencial de compra do País, com R$ 427,6 bilhões. Enquanto os abastados das AB têm 216,1 bilhões para gastar.

 

O polidor de carros Adan William Mariano, 24, confirma os dados da pesquisa. "Meu poder de compra cresceu nos últimos anos. Eu e minha mulher compramos leite de caixinha, chocolate em pó, refrigerante e leite condensado", enumera o andreense cujo rendimento mensal familiar é de R$ 1.300.

 

Dados da empresa de pesquisa Kantar Worldpanel também reforçam que a classe DE foi a que teve maior expansão no número de produtos no consumo domiciliar no primeiro trimestre deste ano, com destaque para alimentos, bebidas e produtos de higiene e limpeza.

 

Segundo o Data Popular, nos últimos três anos 19 milhões de brasileiros saíram da base da pirâmide, resultado principalmente dos programas de distribuição de renda como o Bolsa Família, que condeceu maior poder de consumo.

 

COMPARAÇÃO


A classe D já ultrapassou a B em cinco das oito mais importantes categorias de consumo. Em alimentação dentro do lar, que soma potencial de R$ 292 bilhões no País, a baixa renda responde por 23,4% deste total, enquanto a classe B, 15,5%.

 

O mesmo acontece com gastos em vestuário e acessórios foi R$ 12,7 bilhões contra R$ 12,7 bilhões. Nas categorias de móvei e eletroeletrônicos e medicamentos a situação se repete.

 

Esta é a primeira vez que a classe D passa a ser o segundo maior estrato social em consumo. No ano passado, 30% das famílias de classe D melhoraram de vida e migraram para a C.

 


Veículo: Diário do Grande ABC


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