Na L’acqua di Fiori, indústria mineira de perfumes e cosméticos, as encomendas do varejo para Natal já são 10% maiores na comparação com o ano passado, conforme o diretor da empresa, Leopoldo Mesquita. Ele ressaltou que hoje termina o prazo para os lojistas adquirirem os produtos em condições especiais.
De acordo com ele, os pedidos para a data mais importante do varejo começaram em agosto. Naquele mês frente agosto de 2009, a expansão da comercialização foi também da ordem de 10%. Com isso, a produção a fábrica de Belo Horizonte aumentou para acompanhar o crescimento da demanda. "Crescemos numa proporção semelhante ao que é comercializado", frisou.
Mesquita salientou que em outubro a empresa vai contratar trabalhadores temporários para as áreas de expedição, além de vendedores das lojas próprias. A empresa tem aproximadamente 400 lojas espalhadas por todo o país e um mix de 350 produtos.
O diretor da empresa afirmou que as vendas do primeiro semestre tiveram alta de 10% ante igual intervalo de 2009. Resultado influenciado pelo aquecimento da economia, com expansão do emprego e da renda, em especial, das classes populares, além do lançamento de produtos.
De acordo com ele, os últimos seis meses do ano são os mais expressivos para a L’acqua di Fiori, respondendo por aproximadamente 65% do faturamento do exercício. "O desempenho do Natal, por exemplo, equivale ao de quatro meses do ano. Realmente, a data é em disparado a mais importante do ano", observou.
Tendo como carro-chefe a comercialização de perfumes, a empresa espera vender de 12% a 13% mais neste ano em relação ao anterior. "No ano passado, tivemos um bom desempenho. Para 2010, esperamos ter um resultado ainda melhor", disse.
A previsão é que o faturamento atinja R$ 160 milhões no presente exercício.
Cartão - Com o objetivo de aumentar as vendas, a empresa de cosméticos e perfumaria vai lançar no próximo mês um cartão de crédito exclusivo da marca para consumidores de todo o país e exterior. A previsão é que a estratégia ajude a incrementar as vendas em 25%.
O cartão já opera em fase de testes em cerca de 40 lojas da marca em Minas Gerais, São Paulo, Rio de Janeiro e Ceará. A estimativa é que, durante esta etapa, sejam distribuídas 4 mil cartões.
A ideia se deve ao fato de os consumidores utilizarem cada vez mais o "dinheiro de plástico", graças ao aumento do poder de compra, em especial, das classes C e D. Segundo dasdos da Associação Brasileira das Empresas de Cartão de Crédito e Serviços (Abecs), nos últimos seis anos, o gasto médio com o cartão subiu 7,96%. No mesmo intervalo, o rendimento médio do trabalhador teve alta de 18,15%. (JG)
Veículo: Diário do Comércio - MG