Edelman compra brasileira Significa

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A agência de relações públicas Edelman, que tem sede em Chicago e 52 escritórios no mundo, escolheu o Brasil para iniciar um processo de expansão em países emergentes. A companhia comprou com recursos próprios a agência de relações públicas e marketing Significa, por aproximadamente US$ 1 milhão.

 

De acordo com o presidente e executivo-chefe, o americano Richard Edelman, a compra enriquecerá o portfólio de clientes, com grupos brasileiros que têm forte atuação no exterior, como Natura, Vale e Grupo Pão de Açúcar. A empresa também espera aumentar sua receita com a adoção dos serviços de gestão de marcas desenvolvidos pela Significa nos países do Bric (China, Rússia e Índia), Indonésia, México e Argentina, onde tem escritórios. A Edelman mantém instalações em 26 países e atua em outros 74 por meio de agências afiliadas.

 

O Brasil, diz o executivo, foi um dos países a apresentar melhor resultado para a Edelman, com aumento de 17% no faturamento nos últimos 12 meses, ante uma média global de 10%. A companhia iniciou as operações no país em 1997, com a compra da paulista VK & Associados. Em 2000, adquiriu a carioca BSI - Birô de Assessoria de Imprensa. Segundo Edelman, a empresa estuda crescer no Brasil com outras aquisições ou abertura de escritórios em Brasília e no Rio de Janeiro, mas os investimentos só seriam feitos a partir de 2011.

 

O Brasil gera uma receita pequena para a Edelman - US$ 5,5 milhões em 2009. Com a Significa, a expectativa é que o faturamento cresça para US$ 8,5 milhões neste ano. No mundo, a empresa encerrou 2009 com receita de US$ 445,9 milhões e prevê aumento de 9,3% neste ano, para US$ 487,2 milhões.

 

Da receita total, 60% vêm dos EUA e 5%, dos Bric. "A meta é ampliar a participação dos Bric para 15% em cinco anos", diz Edelman. Para tanto, a empresa avalia aquisições e abertura de escritórios nos demais países. A expansão será feita apenas com recursos próprios. "Meu pai [Daniel Edelman, fundador da empresa] está nesse negócio há quase 60 anos. Ele cresceu na época da Grande Depressão e não gosta de pegar empréstimo em banco", diz. O executivo observa que Daniel, aos 90 anos, mesmo tendo passado o cargo ao filho em 1996, participa das decisões e veta os financiamentos bancários.

 

Veículo: Valor Econômico


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