O comércio varejista brasileiro registrou aumento de 0,4% no volume de vendas e na receita nominal em julho em relação ao mês anterior. O crescimento é inferior à alta de 1,0% no volume de vendas e de 0,5% na receita nominal registrada em junho. O dado faz parte da pesquisa mensal de comércio divulgada ontem pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).
Segundo o IBGE, o volume de vendas cresceu em seis da dez atividades pesquisadas, com destaque para livros, jornais, revistas e papelaria, com aumento de 3,4%, e veículos, motos, partes e peças, com taxa de 2,9%. Também apresentaram crescimento os setores de artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos, de perfumaria e cosméticos (1,9%), material de construção (1,1%), tecidos, vestuário e calçados (0,6%) e hipermercados, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo (0,1%).
Já os segmentos que sofreram redução no volume de vendas de junho para julho foram equipamentos e material para escritório, informática e comunicação (-4,4%), outros artigos de uso pessoal e doméstico (-1,0%), móveis e eletrodomésticos (-0,5%) e combustíveis e lubrificantes (-0,2%).
Comparação anual - Em relação a julho do ano passado, o comércio varejista registrou aumento de 10,9% no volume de vendas. De janeiro a julho e no acumulado dos últimos 12 meses, a expansão nos volumes foram de 11,4% e 9,7%, respectivamente. As taxas de crescimento da receita nominal foram de 13,5% em julho de 2010 em relação ao mesmo período de 2009, de 14,5% até julho e de 12,7% no acumulado dos 12 meses.
O segmento de hiper, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo, de maior peso na pesquisa mensal de comércio do IBGE, respondeu sozinho por 5,3 ponto percentual, ou 49,2% do aumento de 10,9% apurado nas vendas do varejo em julho ante igual mês de 2009.
Nessa comparação, a comercialização desse grupo registrou alta de 11%. Os supermercados estão sendo beneficiados pela queda nos preços dos produtos alimentícios.
Veículo: Diário do Grande ABC