Os investimentos da maior companhia têxtil do Brasil, a Coteminas, no Egito deverão aguardar o desenrolamento da crise financeira internacional. "Não posso dizer que iremos atrasar, já que não havíamos marcado uma data para instalação, mas vamos esperar", afirmou Josué Gomes da Silva, presidente da companhia. O ministro do Comércio e Indústria do Egito, Rachid Mohamed Rachid, já havia informado sobre o interesse na empresa em uma área na Alexandria para instalação de planta de produção.
De acordo com o executivo, o momento é de prudência e afirmou que a empresa "está observando o que ocorrerá nas próximas semanas". No entanto, de acordo com Gomes da Silva, não há nenhuma alteração nos projetos no Brasil ou Argentina.
O empresário afirmou acreditar que as medidas tomadas pelo governo até agora servirão para "minimizar os efeitos" da redução do crédito no mercado financeiro global. Ele considerou, entretanto, que é prematuro saber quais as conseqüências da crise na balança comercial do Brasil. "Não me parece que o consumo interno tenha de ser afetado", disse o executivo da indústria têxtil.
Veículo: DCI