Com a proximidade do Natal, data comemorativa em que as vendas batem recordes, empresas de entrega rápida já se preparam para atender a demanda. A falta de tempo aliada à comodidade de realizar compras pela internet forçou os lojistas não só a ampliarem seus estoques, mas também a planejar uma logística eficaz que garanta a entrega dos produtos aos e-consumidores.
De acordo com a e-bit, o comércio eletrônico deve ser responsável por vendas de R$ 15 bilhões, número 40% superior ao de 2009, quando o comércio pela internet somou vendas de R$ 10,6 bilhões.
Por esta razão, as empresas estão trabalhando com expectativas recordes e apostando em sua infraestrutura.
A Sedex, que atualmente é a maior empresa do setor no País, investiu, desde o fim de 2009, R$ 100 milhões na ampliação de sua frota. "Este ano a expectativa de tráfego é 10% maior que a do ano passado e firmamos um plano de operações que incluiu a contratação de três mil funcionários apenas para o Natal", explica o chefe do departamento comercial, Ricardo Fogos.
Além disso, ele informou que no último dia 10 de dezembro foi realizada uma licitação da nova malha de transporte aéreo dos Correios. Dez novas linhas serão destinadas ao transporte de cargas. "Nossa expectativa é que esta medida nos permita crescer 34% em capacidade de movimentação e, se o processo de licitação correr normalmente e sem atrasos, no segundo trimestre de 2011 já estaremos operando com essas linhas", afirma Fogos.
A empresa apostou no período e se preparou para a demanda natalina. Tanto é que sua equipe opera com 30 linhas este ano voltadas ao transporte de cargas e encomendas expressas aos principais centros do País.
Ainda existe um reforço aéreo, com dez aeronaves que realizam a entrega de encomendas e também fazem viagens extras caso seja necessário. "O comércio eletrônico cresce na taxa de dois dígitos, de uma forma consistente, e todo este tráfego é fruto da dinâmica da economia que hoje o Brasil apresenta. A classe C também é responsável por impulsionar o setor, e as operadoras logísticas precisam estar preparadas para atender este público", diz o porta-voz da Sedex.
A Sedex tem registrado crescimento anual de aproximadamente 30%, sendo responsável por 5% do faturamento da ECT. Em 2009, o serviço movimentou 10,5 milhões de encomendas, e a expectativa para este ano é de que o fluxo seja 24% maior que nos meses anteriores.
A Total Express é outra empresa considerada uma das líderes no segmento de logística de distribuição no País, e também investiu pesado em sua infraestrutura: aproximadamente R$ 5 milhões foram destinados à temporada natalina.
O montante serviu para que a empresa realizasse adequação e ampliação em seu centro de distribuição, contratasse 100 novos funcionários, comprasse 17 caminhões e seis furgões e adquirisse outros equipamentos. "A logística do e-commerce exige uma revisão de planejamento de negócios, pois a demanda cresce e os investimentos devem acompanhar este quadro. Este ano nos preparamos para um volume 50% superior ao de 2009, o que incluiu a ampliação de cinco mil metros quadrados de nossa área operacional", explica o CEO Marcos Monteiro.
Atualmente, a empresa registra um faturamento anual na casa dos R$ 100 milhões, realiza mais de 700 mil entregas por mês em todo o território nacional e conta com 140 clientes, entre os quais Walmart, Saraiva, Americanas e Submarino.
Outra empresa que aposta na expansão do mercado e se ajusta à nova realidade é a Direct Express, que encerra 2010 com um crescimento 50% superior ao ano passado. Ao todo, este ano foram feitos cerca de 10 milhões de entregas e o faturamento previsto é de R$ 130 milhões. Em 2009, foram feitos 6,5 milhões de entregas e o um faturamento foi de R$ 80 milhões. Para conseguir atender a demanda e garantir as entregas de Natal, a empresa investiu R$ 5 milhões em tecnologia, mão de obra e infraestrutura. Foram abertos novos centros operacionais -em Campinas (SP) e Jacarepaguá (RJ)-, e os da zona norte da capital paulista, Brasília e Salvador, foram ampliados.
Segundo o diretor comercial Luís Nascimento, serão movimentadas no período de festas cerca de 50 mil remessas por dia, e os costumeiros atrasos devem diminuir, graças à tecnologia empregada pela empresa. "Temos uma tecnologia própria, a plataforma via WAP, que possibilita trabalhar com um percentual de insucesso das entregas inferior a 0,5% ", afirma.
A inovação permite que o monitoramento da entrega da mercadoria, ou erros no destinatário -como a falta de um número ou departamento- sejam consertadas em tempo real. "Através deste rastreamento é possível realizar até três tentativas de entrega no mesmo dia de um mesmo pedido, evitando comprometer a eficácia dos prazos", explica.
Hoje, a empresa possui 13 centros operacionais próprios que chegam a atender até 80% de toda a demanda, e mais 70 terceirizados que atuam na entrega de encomendas de clientes como Natura, Magazine Luiza, Flores Online, Carrefour e NetShoes.
A Fedex Express, por sua vez, a maior empresa de transporte expresso do mundo, esperava registrar ontem, quando movimentará 16 milhões de encomendas no mundo todo, a maior atividade de sua história.
A semana do dia 13 de dezembro é a semana de maior movimento para a empresa, que trabalha com uma expectativa de movimentação de 63,1 milhões de encomendas, o que representa um aumento bastante significativo se comparado aos dados do mesmo período de 2009, quando foram movimentados 57,5 milhões de encomendas. Para o período de Natal a Fedex, que trabalha em média com uma movimentação de 8 milhões de pacotes diariamente, espera que o aumento total do volume de encomendas seja de aproximadamente 11% em relação a 2009.
Com a proximidade do Natal, empresas de entrega rápida já se preparam para atender a demanda. A falta de tempo, aliada à comodidade de fazer compras pela internet, forçou os lojistas não só a ampliarem estoques, mas também a planejarem uma logística eficaz que garanta a entrega dos produtos aos e-consumidores.
De acordo com a e-bit, o comércio eletrônico deve ser responsável por vendas de R$ 15 bilhões, número 40% superior ao de 2009, quando o comércio pela internet somou R$ 10,6 bilhões. Por esta razão, as empresas trabalham com expectativas recordes e apostam em infraestrutura.
A Sedex, maior empresa do setor no País, investiu, desde o fim de 2009, R$ 100 milhões na ampliação de sua frota. "Este ano a expectativa de tráfego é 10% maior que a do ano passado, e firmamos um plano de operações que incluiu a contratação de três mil funcionários apenas para o Natal", diz Ricardo Fogos, chefe do departamento comercial.
A Total Express, que esta entre as líderes em logística de distribuição, investiu em infraestrutura: R$ 5 milhões foram destinados à temporada natalina.
O montante serviu para que a empresa realizasse adequação e ampliação em seu centro de distribuição, contratasse 100 novos funcionários, comprasse 17 caminhões e seis furgões e adquirisse outros equipamentos.
Outro grupo que aposta na expansão do mercado e se ajusta à nova realidade é a Direct Express. Para conseguir atender ao aumento da demanda e garantir as entregas de Natal, a companhia também investiu R$ 5 milhões em tecnologia, mão de obra e infraestrutura.
Veículo: DCI