Consumo da classe C impulsiona uso de escolta

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O ingresso em massa dos brasileiros da classe C no consumo gerou uma preocupação, e um custo, a mais para os varejistas. A alta nas vendas tornou as entregas mais visadas para assaltos.

 

Serviços de escolta armada cresceram 30% neste Natal, ante o do ano passado, segundo o Sesvesp (Sindicato das Empresas de Segurança Privada de São Paulo).
"Uma das maiores empresas do setor saltou de 5.300 escoltas para 6.500 entre meados de novembro e de dezembro em São Paulo e no Rio", afirma Autair Iuga, vice-presidente da entidade.

 

A segurança patrimonial, feita em centros de distribuição e fábricas, cresceu, mas em ritmo menor, de 15%.
"Esses centros de distribuição concentram risco, pois é onde está a produção. Tem tido muita invasão. Mas, como as vendas estão aceleradas, a mercadoria fica pouco tempo no local."

 

Eletrônicos estão entre as cargas mais visadas neste Natal, tanto no momento de distribuição para as lojas quanto na entrega ao consumidor final, segundo Iuga.
Outro segmento que passou a demandar escolta armada com maior frequência foi o de produtos de beleza.

 

Os alimentos, embora não sejam as mercadorias de maior valor, estão na liderança das cargas mais visadas. Ultrapassaram medicamentos e eletrônicos, que até 2008 eram os primeiros.

 

No Brasil, há cerca de 90 mil homens trabalhando nas 300 empresas autorizadas -incremento de 13.500 homens neste ano, diz Iuga.
Segundo dados da Secretaria de Segurança Pública de São Paulo, em 2009, o Estado teve 7.776 roubos de cargas, alta de 14,4% ante 2008.

 


Veículo: Folha de S.Paulo


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