Crise: comércio reduz emprego temporário pela metade

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Fim de ano, tempo de festas em família, troca de presentes e comércio movimentado. Nesta época surgem os empregos temporários, no entanto, o número de vagas previsto para este ano deve ser menor que no ano passado. O presidente da Federação do Comércio do Espírito Santo, José Lino Sepulcri, explicou que o número estimado de 6 mil trabalhadores contratados não deve ser alcançado. A expectativa agora é de 3,5 mil vagas no mercado.

 

O presidente crê que a crise econômica no mercado mundial afeta diretamente até mesmo o número de trabalhadores efetivados após o período temporário. Segundo estimativa da Associação Brasileira das Empresas de Serviços Terceirizáveis e de Trabalho Temporário (Asserttem), 37% dos trabalhadores do país conseguirão se manter no emprego. Sepulcri defende apenas 20%.

 

"Não vamos nos enganar. O país está crescendo e todos estão otimistas, mas temos de nos conscientizar de que o problema existe. Não devemos ser muito otimistas ou pessimistas, mas a crise mais dia ou menos dia chega ao Estado, seja com restrições de crédito ou financiamento. Espero que não afete tanto quanto outros Estados", explica.

 

Se a perspectiva da Fecomércio não é boa, o otimismo já tomou conta dos estabelecimentos comerciais. Diogo Alves Bayerl, gerente de uma loja de calçados, chama este período de "Temporada de Caça aos Talentos". De acordo com ele, funcionários que se destacam são efetivados.

 

"Nós estamos sempre de olho nos trabalhadores com potencial. As pessoas que contratamos temporariamente, se mostrarem competência, devem ser contratadas. Estamos aqui pra caçar os talentos e fazer bons profissionais destes talentos", exaltou.

 

Em outra empresa, localizada em um shopping de Vitória, a realidade é a mesma. Michel Lopes de Almeida, 20 anos, atual visual merchandising da loja, lembra ter sido contratado como vendedor temporário. Para ele, o essencial é dar o máximo de si, ir além dos próprios limites.

 

Claudiene Damasceno Anjo, 21 anos, operadora, estava há oito meses desempregada e classifica o emprego temporário como um 'presente do céu'. Para se manter no cargo, a jovem se dedica ao máximo. "Não vale entrar pensando que são apenas três meses. Busco fazer meu trabalho e me dar bem com os companheiros de trabalho para ser efetivada", afirma.

 

Andressa Grazziotti, 21 anos, se declara feliz com a oportunidade de trabalhar como vendedora temporariamente, mas não deixa de acreditar em uma efetivação futura. Quando questionada sobre quais atitudes tem tomado para se manter no emprego, a jovem foi enfática: "Tenho mostrado meu esforço".

 

Veículo: Gazeta OnLine


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