Mercado emergente impulsiona resultado da Casino no trimestre

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Aquisições no Brasil e na Tailândia e a expansão do consumo nos países em desenvolvimento deram força às vendas da rede francesa de varejo Casino, que obteve um crescimento de 18,8% no primeiro trimestre deste ano. A empresa detém boa parte dos negócios do Grupo Pão de Açúcar (GPA), e afirma que o resultado positivo, que totaliza um faturamento de 7,8 bilhões de euros, supera as expectativas do início de 2011 - de 7,85 bilhões de euros.

 

 

O peso das novas unidades da companhia, em mercados emergentes, impulsionou o resultado da Casino que ficou então positivo em 5,7%, quando são consideradas apenas as lojas que já operavam nos três primeiros meses de 2010 - usados como base de comparação no balanço trimestral. Uma das maiores no setor varejista em nível global, a rede está presente em dez países, com dez mil lojas em funcionamento.

 

 

A meta da companhia é vender 700 milhões de euros em ativos neste ano, depois de ter alcançado 1,4 bilhão de euros em 2010. Os executivos da empresa afirmam inclusive que estão confiantes em que haverá um aumento anual superior a 10% nas vendas da varejista, ao longo dos próximos três anos.

 

 

 

Outro termômetro que chama atenção é que conforme as medidas de austeridade econômica reduzem os gastos dos consumidores na Europa, a Casino, a exemplo de outras companhias internacionais, depende mais do desempenho econômico dos mercados em ascensão, como a própria empresa esclareceu na divulgação do balanço comercial.

 

 

Pão de Açúcar

 

No mercado brasileiro, a varejista Casino concorre com o Carrefour, e vê bons resultados com o GPA, cujas vendas líquidas somaram R$ 10,8 bilhões no primeiro trimestre, com alta de 55,9% em relação ao mesmo período de 2009. As vendas brutas cresceram 58,9% e totalizaram R$ 12,37 bilhões. O crescimento, tal qual no caso da Casino, foi influenciado pela abertura de novas unidades de venda.

 

 

Pelo critério de lojas comparáveis, que considera somente os estabelecimentos abertos há pelo menos um ano, as vendas brutas e líquidas cresceram, ambas igualmente, a um ritmo de 6,8%. Se descontado o efeito da inflação, a alta registrada foi de 0,7%. O crescimento das vendas seria maior, segundo o grupo, caso não houvesse o efeito provocado pela Páscoa.

 

No ano passado, a festa ocorreu no início de abril, com impacto positivo sobre as vendas de março, enquanto neste ano a comemoração ficou para o fim do mês.

 

Veículo: DCI


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