Do papel pardo às embalagens

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Das mercadorias embrulhadas em papel pardo ou jornal no próprio ponto de venda, há mais de 50 anos, até os produtos alimentícios oferecidos no comércio já devidamente embalados em papel-cartão nas fábricas, a revolução nesse campo foi gigantesca.

 

O acondicionamento e proteção de produtos são, agora, apenas uma das funcionalidades da embalagem.

 

A embalagem de papel-cartão representa atualmente cerca de 46% de toda a produção do parque gráfico nacional.

 

Os atributos desse material para as indústrias alimentícia, farmacêutica, de cosméticos, higiene pessoal e limpeza, dentre outras, vêm consolidando o produto como preferencial do chão de fábrica ao consumidor final.

 

O desenvolvimento da embalagem em papel-cartão, com impressão e acabamento sofisticados, ajuda hoje produtos a terem promoção, interação e comunicação com o consumidor, pelo fato de se poder inserir conteúdos informativos em sua superfície de maneira lúdica e atraente. Outro ponto forte é a qualidade das cores e imagens, recursos gráficos que resultam em embalagens mais bonitas e expressivas.

 

O fato é que a embalagem em papel-cartão tornou-se uma espécie de outdoor do produto, representando para a maioria dos itens dispostos em gôndolas o único meio de exposição, divulgação e apelo de venda — de acordo com pesquisas recentes, 90% dos produtos em pontos de venda não têm qualquer apoio de comunicação, como campanha de propaganda, publicidade ou marketing.

 

Com infinitas possibilidades de formas e espessura, no aspecto da logística e distribuição, tem enorme contribuição por ser resistente, versátil e de fácil transporte, agregando ainda mais valor ao material. No âmbito socioambiental, tornou-se reconhecido item de proteção ao meio ambiente, já que o processamento de papel-cartão é proveniente, em sua totalidade, de florestas plantadas para fins industriais. As florestas plantadas, em seu período de crescimento e até o corte, sequestram grande quantidade de carbono na atmosfera, ajudando de modo direto na contenção do aquecimento global.

 

Além disso, a embalagem de papelcartão é totalmente biodegradável e 100% reciclável pós-consumo – o Brasil recicla 3,8 milhões de toneladas por ano de papel-cartão e reaproveita 100% das aparas pré-consumo do mesmo material.

 

Assim, o estímulo ao uso da embalagem em papel-cartão tornouse fundamental nos dias de hoje. Os aspectos positivos que proporcionam ao usuário final — com qualidades diversas de manuseio e capacidade informativa; aos negócios — pela facilidade de operação logística e promocional —; e ao meio ambiente, são argumentos decisivos para acreditar em uma expansão ainda mais significativa do material no cotidiano do brasileiro.

 

O desenvolvimento da embalagem em papel-cartão, com impressão e acabamento sofisticados, ajuda hoje produtos a terem promoção, interação e comunicação com o consumidor, pelo fato de se poder inserir conteúdos informativos em sua superfície de maneira lúdica e atraente



Veículo: Jornal do Commercio (RJ)


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