Preços das hortaliças pressionaram o IPC-S de 15 de maio de 2011, que apresentou variação de 1,09%, 0,04 ponto percentual acima da taxa registrada na última divulgação feita pela Fundação Getulio Vargas(FGV). É a segunda vez que o índice ultrapassa a casa de um dígito, com a aceleração partindo dos grupos: alimentação, que subiu de 1,26% para 1,52%, e habitação, com aumento de 0,63% para 0,76%, no período.
Entre os 21 gêneros alimentícios pesquisados, 14 registraram acréscimos nas taxas de variação, com destaques para hortaliças e legumes (5,77% para 7,89%), frutas (0,12% para 0,33%), laticínios (2,72% para 2,84%) e alimentos prontos e congelados(1,05% para 1,26%).
A batata-inglesa teve aumento de 32,64% no período, liderando a relação dos itens com maior variação percentual, vindo a seguir: gasolina, 5,12%; tarifa de eletricidade residencial, 1,63% ; leite tipo longa vida, 4,68% e taxa de água e esgoto residencial, 2,27%. A redução do preço do custo de vida contou com a contribuição dos grupos transportes (1,94% para 1,56%),vestuário (1,60% para 1,38%), despesas diversas (0,76% para 0,61%), educação, leitura e recreação (0,35% para 0,26%) e saúde e cuidados pessoais (1, 06% para 1,04%), que apresentaram recuos em suas taxas de variação.
Nessas classes de despesa, destacam-se os itens: álcool combustível (5,63% para 0,09%), calçados (0,69% para 0,34%), cigarro (2,21% para 1,54%), hotel (1,32% para 0,83%) e medicamentos em geral (2,91% para 2,73%), nessa ordem. Com o fim da entressafra, no fim de abril começaram as quedas de preço para tomate, abóbora e cenoura, e aumento para a batata-inglesa.
Veículo: O Estado de Minas