Vendas no comércio avançam 11% em maio

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Mesmo com a elevação dos juros e as medidas adotadas pelo governo para restringir o crédito, consumidores brasileiros estão gastando mais do que em 2010. Em maio, a atividade do comércio cresceu 11% ante o mesmo período no ano passado. É o que aponta a pesquisa mensal da Serasa Experian.

 

O ritmo de expansão é considerado robusto, avalia o assessor econômico da empresa, Carlos Henrique de Almeida. "O problema do aquecimento elevado no comércio é a alta da inflação. As empresas aumentam as produções e, elevam o preço final do produto", afirma.

 

O especialista considera que é possível ocorrer medidas adicionais de contenção aos gastos (por exemplo, continuidade da elevação dos juros), devendo produzir impactos mais significativos ao longo, especialmente no segundo semestre.

 

Quando comparado com abril, o crescimento das comercializações foi de 1,2%, já descontadas as influencias sazonais, no caso, o Dia das Mães. No acumulado dos primeiros cinco meses, o movimento dos consumidores no varejo foi 9,5% superior ao verificado no período de 2010.

 

DICA - Para evitar endividamentos, o consumidor precisa avaliar sua capacidade de pagamento no momento de ir às compras. Utilizar os cartões de crédito ou parcelar o pagamento em muitas vezes requer disciplina e controle. "O brasileiro é imediatista. Portanto, vale distinguir o supérfluo do necessário para ser comprado naquele momento, a fim de evitar que o orçamento fique apertado", aconselha Fabio Pina, assessor econômico da Federação do Comércio do Estado de São Paulo.

 

DESTAQUE - O foco das vendas neste ano é artigo para construção. O segmento obteve crescimento de 13,4% respectivamente no acumulado de cinco meses. Considerando o desempenho da atividade em maio ante abril, o destaque fica para o setor de veículos, motos e peças, com alta de 2,6%.

 

Os segmentos de móveis, eletroeletrônicos e informática, combustíveis e lubrificantes, e tecidos, vestuário, calçados e acessórios exibiram variações mensais positivas próximas a 1%.

 

Apenas o segmento de supermercados, hipermercados, alimentos e bebidas exibiu recuo no movimento, com queda de 3,2% em relação a abril. Este fato deveu-se ao excelente desempenho que o setor exibiu com a venda de produtos relacionados à Páscoa, provocando elevação de 4,3% no movimento varejista deste segmento em abril na comparação com março.

 


Veículo: Diário do Grande ABC


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