O consumo doméstico de transformados de alumínio cresceu 13,2% nos seis primeiros meses do ano, para 693,5 mil toneladas, de acordo com dados divulgados hoje pela Associação Brasileira do Alumínio (Abal). Para o exercício de 2011, a expectativa da entidade é a de alta de 9,1%, com consumo total de 1,42 milhão de toneladas.
Segundo a Abal, o principal segmento consumidor de transformados de alumínio no país ainda é o de embalagens, com peso de 28%. Em seguida, aparece a área de transportes, com 22% do mercado total. Construção civil e a indústria de eletricidade são responsáveis, cada uma, por fatia de 13%.
As exportações do setor no primeiro semestre somaram US$ 2,064 bilhões, incluindo as vendas externas de bauxita, alumina e alumínio. As importações, por sua vez, alcançaram US$ 829 milhões no mesmo período. Para o ano, a Abal espera vendas externas totais de US$ 4,45 bilhões e importação equivalente a US$ 1,52 bilhão.
Em nota, o coordenador da Comissão de Economia e Estatística da entidade, Mauro Moreno, afirma que o consumo doméstico de alumínio é “sustentado pelo aumento do poder aquisitivo e pela confiança do consumidor na estabilidade econômica brasileira” e que a indústria está preparada para atender o aumento da demanda.
Veículo: Valor Econômico