Exportações de café em grão vão bem, mas as de torrado e moído declinam

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O Brasil está conseguindo números surpreendentes nas exportações de café verde. O volume atingiu 31,5 milhões de sacas nos últimos 12 meses até agosto. As receitas, devido aos bons preços internacionais, já somam US$ 7,9 bilhões, incluindo o correspondente a 3,2 milhões de sacas do tipo solúvel.

O mesmo não ocorre com as exportações de café torrado e moído, setor cujas vendas, apesar do esforço das indústrias, não deslancham. Até agosto, as indústrias colocaram 2,39 mil toneladas no mercado externo, 22% menos em relação a igual período anterior. As receitas, embaladas pelos preços externos, somaram US$ 16,4 milhões, 44% mais do que em 2010.

Se as exportações não decolam, as importações crescem em ritmo acelerado. Até agosto deste ano, as compras externas de café torrado somaram 417 toneladas, 56% mais do que as de 2010. Os gastos com as importações, ao somarem US$ 22,1 milhões até agosto, já superam de longe as receitas com as exportações. Enquanto as vendas externas brasileiras estão pulverizadas por vários destinos, as importações têm como origem poucos países. A Suíça mantém a liderança, que aumenta cada vez mais. Nos oito primeiros meses, os suíços colocaram 203 toneladas de café no país, ao preço médio de US$ 93 por quilo. As exportações brasileiras são feitas à média de US$ 7 por quilo.
Itália e Reino Unido vêm a seguir, com a colocação de 65 e 51 toneladas, respectivamente.


Veículo: Folha de S.Paulo


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