Farmácias ganham com conveniência

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Mercado de não medicamentos ganha força, mostra pesquisa com lojistas



O mercado de não-medicamentos, que vai de cosméticos às barrinhas de cereais , ganhou espaço nas farmácias desde que os medicamentos como analgésicos e antitérmicos foram para trás do balcão.  Os dados da Associação Brasileira de Redes de Farmácias e Drogarias (Abrafarma) mostram que no primeiro semestre deste ano a comercialização de não-medicamentos movimentou R$ 3,46 bilhões, o que corresponde a uma participação de 30,27% no montante total das farmácias.

Segundo enquête realizada pela Associação Brasileira dos Distribuidores dos Laboratórios Nacionais (Abradilan) com seus associados, os produtos de conveniência são a grande aposta das redes, que têm a perspectiva de ampliar suas vendas em cerca de 20% até o final do ano.

A pesquisa da Abradilan, que atualmente conta com 119 associados, teve a abrangência nacional. Segundo a associação, estes produtos ganharam espaço nas prateleiras desde que passou a vigorar a resolução que proíbe os estabelecimentos de manter os medicamentos isentos de prescrição nas gôndolas.

No início deste mês, o Sindicato do Comércio Varejista de Produtos Farmacêuticos no Estado de São Paulo (Sincofarma), obteve uma permissão para que medicamentos isentos de receita voltassem a ser vendidos nas prateleiras. “A volta ao modelo anterior vai ficar a critério de cada estabelecimento, ou seja, eles podem vender medicamentos isentos de receita tanto no balcão quanto na prateleira”, afirma Geraldo Monteiro, diretor-executivo da Abradilan.

A Drogaria Onofre foi uma das primeiras redes a retirar os medicamentos da prateleira, e teve uma redução de cerca de 15% nas vendas dos medicamentos, mas recuperou a receita em seis meses depois de treinar de seus funcionários a trabalhar o segmento no balcão. “Com o tempo, fomos explicando aos nossos clientes e recuperando as vendas. Independentemente dessa liminar, não vamos mais colocar medicamentos na gôndola, pois nos reestruturamos e demos espaço para outros produtos, como os cosméticos”, afirma Marcos À rede, diretor comercial da rede.


Veículo: Brasil Econômico


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