Empresários do comércio estão confiantes para o Natal

Leia em 2min

Mesmo com o novo indicador da Fundação Getulio Vargas e do Banco Central indicando leve recuo no Índice de Confiança do Comércio, de 1,6% no terceiro trimestre frente a 2010, os empresários do setor estão otimistas com as vendas para o fim de ano.

"A perspectiva dos comércios varejista e atacadista para este Natal é boa, mesmo diante da desaceleração na indústria", afirma o economista da FGV, Aloisio Campelo. No Grande ABC, as associações comerciais não estão intimidadas com a crise internacional nem preveem queda no crédito para os consumidores.

Em São Caetano, a inauguração do shopping center em novembro cria a previsão de um dos melhores natais dos últimos anos. "O comércio terá um peso maior neste Natal, tanto que esperamos crescer mais do que no ano passado", pondera o presidente da Associação Comercial e Industrial de São Caetano, Nelson Braido. O centro de compras acrescentará 223 lojistas na cidade.

Para o representante da Aciscs, os consumidores da região não terão sua confiança abalada pela crise na União Européia e nos Estados Unidos. Sem apresentar números, Braido diz que o desempenho neste ano dos setores de comércio e serviços está tão bom quanto em 2010.

SANTO ANDRÉ - Bons índices de emprego, pagamento de 13º salário e dissídios confluem para um Natal com desempenho positivo para o assessor da presidência da Associação Comercial e Industrial de Santo André, Nelson Tadeu Pasotti Pereira. "A oferta de crédito não sofreu alteração e os inadimplentes estão quitando seus débitos e recuperando o crédito no comércio."

Pereira acrescenta que o principal produto deste ano será o tablet (computador portátil em forma de prancheta com a tela sensível ao toque) e o smartphone (celular inteligente), devido à redução nos preços e a perspectiva de impostos menores para os tablets fabricados no País.

Para o economista da FGV, a pesquisa mostra que o comércio está operando em ritmo menos intenso do que no ano passado. Entretanto, a demanda ainda continua forte. O levantamento realizado com o Banco Central abrangeu 17 segmentos como automóveis, motos, peças do varejo, eletroeletrônicos e materiais para construção.

Campelo sinaliza que móveis e eletro continuam com bons resultados, da mesma forma que motos. Já os segmentos de automóveis e peças estão com queda nas vendas. "Quando questionados sobre a expectativa para os próximos seis meses, os empresários responderam estar mais cautelosos."


Veículo: Diário do Grande ABC


Veja também

Dona da L'Oréal perde controle do grupo para a filha

Justiça francesa decidiu que Liliane Bettencourt, de 88 anos, a mulher mais rica da França, sofre de uma f...

Veja mais
Walmart comemora alta na venda antecipada de panetones

Ainda faltam dois meses e 15 dias para o Natal e o Walmart já comemora crescimento de 80% nas vendas de panetones...

Veja mais
Comércio varejista contratará até 270 mil empregados temporários

Fora o segmento de vestuário, áreas como a supermercadista e o varejo de produtos de higiene pessoal dever...

Veja mais
Cultivo de alimentos hidropônicos cresce, mas ainda não é regulamentado

O cultivo de hidropônicos é responsável pela constância do abastecimento de hortaliças,...

Veja mais
PepsiCo encara sua pior crise de imagem no país

Operação brasileira da multinacional enfrenta três problemas em pouco mais de um mês e se esfo...

Veja mais
Farmácias ganham com conveniência

Mercado de não medicamentos ganha força, mostra pesquisa com lojistas O mercado de não-medicamento...

Veja mais
Em ano fraco, Marabraz prepara Mappin

O comando da rede de móveis Marabraz começou a desenhar o plano de reabertura da lojas Mappin em Sã...

Veja mais
Após esmaltes, Bonyplus vai lançar maquiagem

A paranaense Bonyplus, dona da marca de tinturas Beauty Color, estreou no segmento de esmaltes em maio e este mês ...

Veja mais
Parcerias com varejistas e Samsung mudam setor

Uma combinação de parcerias com redes varejistas para vendas a prazo, custos de produção mai...

Veja mais