Vilma incorpora Ramacrisna

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Massas caseiras estão sendo agora produzidas em Contagem.


As massas caseiras da missão Ramacrisna, Organização Não-Governamental (ONG) que atua em Betim, Região Metropolitana de Belo Horizonte (RMBH), há 52 anos, passarão a ser produzidas na planta da Vilma Alimentos, em Contagem, também na RMBH. A empresa será responsável pela produção, comercialização e distribuição dos produtos da marca. A ONG receberá 10% sobre o valor das vendas.

A negociação não envolveu valores e todo o maquinário, doado há 35 anos para a instituição social, foi removido do galpão em que funcionava em Betim e transferido para a fábrica da Vilma. A superintendente da Ramacrisna, Solange Bottaro, explica que o custo de distribuição e comercialização dos produtos é muito alto, o que estava encarecendo o preço final e tornando as massas caseiras menos competitivas no mercado.

"A Ramacrisna possui apenas seis itens no portfólio, o que dificulta a distribuição e torna o produto mais caro. Com a parceria com a Vilma Alimentos os produtos entrarão para a logística deles de distribuição e o custo será dissolvido entre as centenas de produtos que fazem parte do portfólio da empresa, o que permitirá praticar preços mais competitivos no mercado.  uma parceria estratégica", avalia.

Ela lembra ainda que as massas caseiras Ramacrisna são fabricadas de maneira artesanal, que é mais demorada, o que já encarece o produto. No portfólio estão itens como: lasanha, talharim em três espssuras, penne e espaguete. A marca será mantida, a ONG cedeu o uso do nome para a Vilma. Solange Bottaro acredita ainda que as vendas das massas irão crescer, mas ela ainda não define meta.


Logística - "A logística melhor trabalhada permitirá a chegada do produto a um número maior de pontos de vendas e as massas Ramacrisna têm seu lugar no mercado. São itens extremamente trabalhados com um sabor diferente das massas tradicionais. Mas, ainda está muito no início, vamos definir números no final deste ano para o próximo exercício", diz.

A parceria entre a Ramacrisna e a Vilma já dura mais de 20 anos. A ONG é responsável pela fabricação da linha Vilma Caseira. Os 15 funcionários que já atuavam na produção das massas artesanais passarão a fazer parte do quadro da Vilma Alimentos. "Com isso, transferimos para eles, também, o know how na produção das massas artesanaisõ, observa Solange Bottaro.

Ela informa que a verba proveniente da venda das massas caseiras continuará sendo utilizadas para financiar as atividades sociais da Ramacrisna. A ONG oferece projetos de apoio pedagógico, oficinas de informática, artes e cursos profissionalizantes.


Veículo: Diário do Comércio - MG


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