Rede de varejo de utilidades domésticas e brinquedos, a Preçolândia quer aumentar sua presença no País. "A estratégia é atuar inicialmente na capital e depois em cidades importantes do Estado de São Paulo", definiu o diretor da Preçolândia, Hélio Freddi. O diretor diz que a meta é crescer 12% em vendas neste ano e inaugurar quatro lojas até 2013. A primeira delas está sendo instalada no Litoral Plaza Shopping, na Baixada Santista.
A nova unidade é a primeira da companhia, que atua nas cidades de São Paulo, ABC Paulista, Guarulhos e Mogi das Cruzes, a ser aberta numa região praiana. A Preçolândia pretende atuar com exclusividade no Estado de São Paulo até 2015, segundo Freddi. "O que vamos fazer no Litoral Plaza é um novo conceito de loja, que surpreende o mercado pelo visual, a distribuição de mercadorias e um quiosque eletrônico [espécie de tela de consulta para produtos]", diz o diretor, que já tem contratos fechados para a abrir mais dois pontos: no Shopping Mauá (interior) e na Estação de Metrô Tucuruvi, na capital.
A Preçolândia investe em sua operação somente com recursos próprios, de capital fechado. Hoje, a rede está presente em 14 pontos de vendas, nos quais 12.000 itens são oferecidos, o tíquete médio gira em torno de R$ 110 e a área construída varia de 800 a mil metros quadrados. A empresa fecha 70.000 vendas, em média, por mês.
Datas, dólar e inflação
No Dia da Criança deste ano, no entanto, a atividade comercial surpreendeu negativamente a companhia, que esperava de 10% a 15% de alta, mas obteve apenas 6%. Para o Natal, os estoques já estão prontos, segundo Freddi, que disse: "A expectativa é favorável". Dos produtos comercializados pela Preçolândia, apenas 12% são importados (tudo da China), o que deixa a rede praticamente imune às variações do dólar. O portfólio é composto por utilidades domésticas, cama, mesa e banho, brinquedos e eletrodomésticos. Mercadorias como talheres e pratos se destacam em vendas.
A política da companhia, em honra ao próprio nome, é manter os preços abaixo dos do mercado. "Mesmo que os fornecedores imponham um acréscimo, nossos preços estarão sempre um pouco abaixo dos do resto", garantiu o diretor, que lida com mais de 400 distribuidores no Brasil. Freddi disse que, em períodos de ameaça inflacionária, o trabalho dos funcionários da rede fica dobrado. "O controle que a gente tem que ter é muito grande. QPeríodos de alta de custos operacionais, aluguel etc., são trabalhosos.. E o segredo dos preços baixos, em momentos como esses, são intensas negociações comerciais, disse o executivo.
Veículo: DCI