O crescimento das vendas nos mercados emergentes e o bom desempenho de itens de cuidados pessoais levaram a Unilever a fechar o terceiro trimestre do ano com vendas subjacentes de 12,12 bilhões de euros (US$ 16,7 bilhões). O avanço foi de 7,8% ante o mesmo período de 2010.
A proprietária de grandes marcas de consumo, como Omo, Knorr, Kibon e Ades, afirmou no relatório de resultados que aumentou os preços em 5,8% para mitigar o impacto da inflação de custos. “Como um resultado desses fatores agora esperamos que a margem operacional subjacente fique estável ou com leve queda em 2011”, afirmou o diretor executivo, Paul Polman.
No trimestre, o maior avanço em vendas deu-se na categoria de cuidados pessoais, com crescimento de 11,3%, seguida de cuidados com a casa, em alta de 9,2%.
Por regiões, o maior crescimento, de 12,4%, foi observado na Ásia e na África, potencializado por China, Índia, Indonésia e Turquia. Em seguida vêm as Américas, com avanço de 9,1%, para 4,02 bilhões de euros. O avanço nos emergentes compensou o recuo de 0,5% na Europa.
A Unilever informou que o crescimento na América Latina passou de 10%, devido ao reajuste nos preços, mas também ao “robusto crescimento de volume”. A empresa considerou que a “competição permanece intensa, particularmente no Brasil”.
A companhia reportou recuperação de crescimento no Brasil depois de uma desestocagem que afirma ter caracterizado a primeira metade do ano.
A Unilever divulga resultados completos, que incluem o lucro, apenas duas vezes ao ano.
Veículo: Valor Econômico